29 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:14
POLÍCIA
Josemário Alves
30/07/2016 08:24
Atualizado
13/12/2018 01:48

Polícia esclarece quase 100% dos casos de latrocínio do primeiro semestre em Mossoró

ara o delegado Luiz Fernando, ao solucionar casos como esses, a polícia dá uma resposta à população e contribui diretamente para a redução do número de assaltos
Josemário Alves
Ao longo dos primeiros seis meses deste ano, a Polícia Civil notificou cinco casos de latrocínio – assalto seguido de morte – no município de Mossoró. Desses, quatro já foram elucidados e os suspeitos presos, ou seja, um índice de resolução de quase 100%. A informação foi repassada pelo titular da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur), Luiz Fernando.

Um dos casos de maior repercussão foi o do vendedor José Sales da Silva, de 55 anos, que foi baleado enquanto comprava pastéis, em abril, na zona Norte da cidade. Na ocasião, dois homens assaltavam o estabelecimento, quando um dos clientes reagiu. Os suspeitos atiraram e a bala atingiu o pulmão do vendedor. Sales morreu cinco dias depois no Hospital Regional Tarcísio Maia.

Luiz Fernando destaca que as investigações deste caso começaram antes mesmo da morte da vítima. A polícia identificou um dos suspeitos e a Justiça decretou a prisão preventiva dele em maio.

Rodrigo da Costa Alves, de 18 anos, foi preso na casa da mãe na cidade de Upanema. Ele confessou que foi o autor do disparo que matou Sales. O segundo suspeito só foi localizado e preso dois meses após o crime. Alison Francisco de Sousa, de 28 anos, foi encaminhado à Cadeia Pública, assim como o primeiro.

Para o delegado, ao solucionar casos como esse, a polícia dá uma resposta à população e contribui diretamente para a redução do número de assaltos no município. “A atuação da polícia nestes casos contribui muito para a redução desse tipo de crime. Mostra que a polícia está atenta e que os culpados serão responsabilizados”, frisa.

Luiz Fernando revelou que mais de 200 inquéritos foram instaurados na delegacia para apurar crimes de assaltos, furtos e latrocínios somente neste ano. Questionado sobre a quantidade de assaltos registrados diariamente na cidade, o delegado disse que não tinha como precisar, mas informou que a Defur recebe até 30 procedimentos por dia.
“Mas vale ressaltar que não confeccionamos somente boletins de assaltos, roubos ou furtos. As outras delegacias acabam mandando casos de documentos perdidos, agressões, entre outros para cá”, acrescentou.

Ele ainda explicou que há muitas subnotificações, porque algumas vítimas não denunciam temendo represálias ou acreditam que vão perder tempo na delegacia. “Geralmente esses casos são de pequenos furtos ou roubo de celulares, por exemplo”, conclui o delegado Luiz Fernando.

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