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ESTADO
Da redação
02/08/2016 08:17
Atualizado
13/12/2018 14:05

Mais Médicos: 70% dos que atendem no RN são cubanos

Estudo feito pelo OMS e OPAS revela que quatro municípios do RN melhoram atendimento, exclusivamente, graças ao programa
Divulgação/Ministério da Saúde
O Rio Grande do Norte é atendido atualmente por 264 médicos através do Programa Mais Médicos, do Governo Federal. Desses profissionais, 185 são cubanos e 79 são brasileiros - ou seja, os estrangeiros representam um atendimento de 70% do total. 

Esses profissionais estão distribuídos em 101 dos 167 municípios do estado e representam mais de um quarto do total de profissionais vinculados à Estratégia de Saúde da Família (ESF) no Rio Grande do Norte.

De acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira (02), o Programa Mais Médicos do Governo Federal tem ampliado e fortalecido nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios de Jardim de Seridó, Riacho de Santana, Venha Ver e Santa Cruz, região Seridó do Rio Grande do Norte. 

O estudo de caso foi feito pela Representação da Organização Pan-Americana da Saúde e Organização Mundial de Saúde (OPAS e OMS). 

Os quatro municípios do RN estudados são atendidos exclusivamente por médicos através do programa. Todos são de pequeno porte, com baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e exclusivamente atendidos por profissionais do Mais Médicos.

“Por meio de entrevistas com gestores, profissionais de saúde, pacientes e outros usuários do SUS, foi possível concluir que a presença dos profissionais cooperados do Mais Médicos ampliou e fortaleceu o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde dos quatro municípios pesquisados”, afirma Renato Tasca, coordenador do Mais Médicos na OPAS/OMS.

As localidades possuem características muito similares. A oferta de serviços de saúde é concentrada essencialmente na atenção básica, embora alguns contem com o suporte de Unidades Mistas que realizam estabilização de pacientes – no caso de Jardim do Seridó, também há o Hospital Filantrópico. 

A oferta de serviços privados é muito pequena e o percentual da população coberta por plano de saúde é de, no máximo, 3%, tornando a população quase que totalmente dependente do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com informações do Ministério da Saúde
 

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