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ESTADO
Da redação
03/08/2016 07:30
Atualizado
14/12/2018 09:29

Mãe D'Água está em sua fase terminal na Paraíba

Sistema só vai liberar água através de suas comportas para perenizar o rio Piranhas/Açu até março de 2017, conforme dados do Comitê da Bacia Hidrográfica do Piancó -Piranhas-Açu (CBH-PPA)
Reprodução/Blog Sertão
O Rio Piranhas-Açu passará a receber água pelo Sistema Mãe D’Água, na Paraíba. Até então, várias cidades potiguares estão sendo abastecidas pela água que vem do Açude Curemas, no entanto, o reservatório está em fase terminal, com apenas 6% de sua capacidade total. 

De acordo com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Piancó -Piranhas-Açu (CBH-PPA), pode acontecer um intervalo de que não terá água chegando à captação de Caicó.

A previsão é de que o serviço esteja pronto em no máximo 30 dias. Caso, até o dia 15 de agosto, a água ainda esteja vindo por Curemas, o Açude Itans, em Caicó, será usado por uns 15 dias até o sistema Mãe D’Água ser resolvido – com o funcionamento do Mãe D’Água as cidades poderão ser abastecidas até março de 2017.

Na última sexta-feira (29), o Comitê da Bacia Hidrográfica do Piancó -Piranhas-Açu (CBH-PPA), CAERN, CAGEPA, Secretarias de Recursos Hídricos dos dois Estados, Agência Nacional de águas, DNOCS, AESA, IGARN, SEAPAC, Ministério Público Estadual, dentre outros órgãos, se reuniram para discutir o assunto.

Diante de análises mais profundas, a Agência Nacional de Águas chegou a conclusão que, através do Açude de Coremas, só será possível liberar água para o Rio Piancó-Piranhas-Açu até o dia 15 deste mês ou um pouco mais. 

A solução encontrada pelos órgãos foi deslocar a captação de água de Curemas para Mãe D´Água.

Segundo o presidente do Comitê, Procópio Lucena a qualquer momento o sistema de turbina do Coremas, controlado pela Chesf pode ser suspenso, já que na medida que o volume d’água do açude vai secando, a turbina começa a ter muitas vibrações e atritos, e pode ter que parar forçadamente para não prejudicar o sistema, que é para gerar energia com água.

“Já foi anunciado que, independente de problema técnico, quando tiver com 28,5 milhões de metros cúbicos d’água, ele para de qualquer jeito, não vai ter mais condições da turbina funcionar”, explicou Procópio.

De acordo com o Comitê, a Caern já está levando tubulações de 800 mm, substituição de peças, é um trabalho caro que a Caern vai assumir, via Governo do Estado; a Cagepa vai contribuir nas orientações. O DNOCS já deu autorização para isso.

A Comunidade Mãe D’Água também já está ciente desse trabalho na comporta, e esse sistema vai liberar 3 metros cúbicos por segundo.

Como a água liberada de Mãe D’água chegará as cidades beneficiadas, através do Rio Aguiar, a discussão passou a ser a necessidade urgente de limpar o Rio, que encontrasse bastante poluído, com muita vegetação.

A limpeza deverá ser realizada pelo DNOCS, graças a uma parceria com a ANA através de um Termo de Execução Descentralizado, com recursos da ordem de 1 milhão e 32 mil reais para fazer a limpeza do Rio Aguiar até a divisa com o RN.

Com informações do CBH-PPA
 

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