03 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:27
POLÍCIA
Da redação
03/08/2016 12:28
Atualizado
14/12/2018 05:48

Juíza adia oitivas de PM's acusados de matar agente federal no RN

Crime ocorrido na cidade de Campo Grande em 2011 tramita na Justiça na Justiça. Iverildo Antônio foi morto em abordagem policial
Arquivo pessoal
A juíza Fátima Maria Costa adiou o interrogatório dos três policiais militares acusados de matar o agente penitenciário federal Iverildo Antônio da Silva, de 37 anos, no ano de 2011, no município de Campo Grande.

O motivo do adiamento, segundo a magistrada, foi a convocação de todos os promotores de Justiça para uma reunião de emergência em Natal, com o objetivo de buscar soluções para os ataques sofridos nos últimos dias.

Os ataques no RN estão sendo promovidos pelo Sindicato do RN, uma facção criminosa que surgiu dentro dos presídios. Eles estão atacando as cidades porque o Estado instalou bloqueadores de celulares no Presídio Estadual de Parnamrim.

Na decisão adiando a oitiva dos réus e também testemunhas, que estavam agendado para este dia 1 de agosto, a juíza Fátima Maria Costa citou a quantidade de atentados em Natal e nas cidades do interior do Rio Grande do Norte.

A nova data para ouvir as partes no processo ainda não foi definida.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, o assassinato do agente Iverildo Antônio foi cometido pelos soldados Antônio Marcos Soares e Felipe Eduardo Pereira de Araújo, além do tenente Francisco Tancredo Costa e Silva.

No dia 23 de julho daquele ano, Iverildo estava em um bar com o som do seu carro ligado, quando foi denunciado por vizinhos. Ao ser abordado pela polícia, o agente não se identificou, discutiu com os PM’s e teria apontado uma arma paras os policiais, momento em que foi baleado.

O caso repercutiu.

A Polícia Civil fez a reconstituição do crime para que não houvesse dúvidas de como teria ocorrido o caso. Durante a perícia foi confirmado que a troca de tiros entre o agente e os policiais militares, dito inicialmente, nunca existiu. Constatou-se inclusive que a pistola estava travada.

Desde então, o caso tramita na Justiça Estadual, com amplas possibilidades de terminar num Tribunal do Júri, para a sociedade de Campo Grande decidir se os policiais militares merecem serem punidos criminalmente pela morte do agente penitenciário federal Iverildo Antônio.

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