21 MAR 2025 | ATUALIZADO 16:04
POLÍCIA
Da redação
04/08/2016 13:15
Atualizado
13/12/2018 23:44

Juiz elogia ação da SEJUC em motim; "coragem e vontade", diz

Em sua conta no Facebook, Henrique Baltazar Vilar declarou que a coragem, demonstrada ontem, faltou nas rebeliões de março de 2015
Corregedor elogia ação de Sejuc em motin; "coragem e vontade", diz
Assessoria TJRN
O juiz de Execuções Penais Henrique Baltazar Vilar Santos elogiu a ação do secretário de Justiça e Cidadania, Walber Virgulino, quanto ao motim de presos ocorrido na noite desta quarta-feira (03), na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP). Os presos chegaram a tocar fogo nos colchões. 

Henrique Baltazar declarou, através de seu perfil no Facebook, que quando se tem vontade e coragem, o Estado assume controle. 

Segundo o corregedor, a pasta tratou o caso com coragem, o que teria faltado à Secretaria de Segurança e Defesa Social e Sejuc nas rebeliões de março e agosto de 2015, que atingiram presídios de todo o estado, incluindo a Penitenciária Mário Negócio e a Cadeia Pública de Mossoró. As rebeliões resultaram na destruição de grande parte do sistema prisional. 

Henrique Baltazar acrescenta que o Rio Grande do Norte dispõe de equipes de PM e Grupo Operacional Especiais (GOE), preparadas e em condições de enfrentar tais rebeliões em presídios. 

"O Estado do RN dispõe de equipes, da PM e do sistema prisional (GOE), preparadas e em condições de enfrentar tais rebeliões em presídios, que são controladas rapidamente quando não se omite quanto aos ônus do cargo", declarou em postagem no Facebook. 

No caso da PEP, a própria direção da unidade e seus agentes penitenciários controlaram a rebelião, não tendo sido necessária nem a ação do GOE, o que demonstra, segundo Baltazar, que quando se tem coragem e vontade, o serviço é feito e o Estado assume o controle. 

"O secretário estava presente e poderia ter impedido a ação dos servidores do presídios, mas restou claro que deu seu apoio. Últimas informações que recebi sobre como foi controlada a situação na PEP: Os agentes penitenciários do presídio, comandados pelo seu diretor, e os do GPOC deram a primeira resposta e controlaram a rebelião, de forma q a situação não saísse de controle. Mais tarde o GOE chegou e dominou a unidade, encerrando o motim", finalizou. 

Por conta do motin de ontem, os presos da PEP ficarão sem visita durante um mês e os colchões queimados não serão repostos. 

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