19 MAI 2024 | ATUALIZADO 07:00
POLÍTICA
Valéria Lima
03/03/2015 11:38
Atualizado
13/12/2018 14:34

Câmara desiste de pagar passagens aéreas para cônjuges

Com a revogação, a regra volta a ser a emissão de bilhetes aéreos apenas para os deputados e seus assessores de gabinete.
Agência Brasil

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu por unanimidade, revogar o ato que permitia aos parlamentares utilizar recursos da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar para custear passagens de cônjuges no trajeto entre o estado de origem e Brasília.

O anúncio foi feito no fim da manhã desta terça-feira (03), pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após reunir-se com os demais integrantes da Mesa Diretora.

O presidente, no entanto, relatou que não ficou definido o que exatamente poderá ser considerado como exceção para permitir a compra de passagens para cônjuges.

“Vai depender do requerimento [apresentado à Mesa Diretora]”, completou.

Cunha afirmou que a revogação do ato foi baseada na insatisfação da sociedade.

“Houve um entendimento equivocado, cristalizou-se uma versão de um benefício, de uma regalia, que não era o caso. A sociedade demonstrou sua contrariedade e nós, que queremos atuar em sintonia com a sociedade, não podemos fechar os olhos e resolvemos revogar”, afirmou.

Após a aprovação do ato pela Mesa Diretora, no fim de fevereiro, cinco partidos (PT, PSDB, Psol, PCdoB e PPS) anunciaram que abririam mão do uso da verba para cônjuges.

Em seguida, um abaixo-assinado na internet reuniu 135 mil manifestações contrárias à proposta.

Além das despesas com passagens aéreas, a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar reúne recursos para gastos com telefonia, correios, aluguel de escritórios de apoio à atividade parlamentar, hospedagem, combustíveis e fretamento de carros, entre outros.

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