05 MAI 2024 | ATUALIZADO 11:05
VARIEDADES
Da redação
17/08/2016 08:43
Atualizado
13/12/2018 06:02

Vírus da raiva afeta cérebro do animal e do humano contagiado, afirma veterinário

Sobre o período em que o vírus pode agir no organismo, Nicholas Bezerra relata que há uma variação de tempo.
Dando sequência às reportagens sobre a importância da vacina antirrábica nos animais, nesta quarta-feira, 17, o veterinário Nicholas Bezerra explica que a raiva age principalmente no cérebro do animal, e também do humano, se contagiado. “Os achados histológicos são variáveis, distribuindo-se principalmente no tronco encefálico, cerebelo e medula espinhal, hipocampo e gânglios trigeminais”, diz.

Sobre o período em que o vírus pode agir no organismo, o veterinário relata que há uma variação de tempo.

“A variabilidade do período de incubação depende de fatores como capacidade invasiva, patogenicidade, carga viral do inoculo inicial, idade, imunocompetência, entre outros. No ser humano, o período médio de incubação é de 20 a 60 dias, embora haja relatos de períodos excepcionalmente longos. Por sua vez, a determinação do período de incubação da raiva natural em animais é de difícil comprovação, dada a dificuldade em registrar o momento exato da inoculação do vírus. Entretanto, estudos de infecção experimental realizados em diferentes animais, usando amostras virais de diferentes origens, têm mostrado variações, com períodos extremamente longos ou demasiadamente curtos”, explica.

De acordo com Nicholas, a raiva pode ser transmitida pela mordedura de um animal infectado, que esteja eliminando vírus na saliva. “É possível, que a infecção ocorra também por feridas ou por soluções de continuidade da pele, quando em contato com saliva e órgãos de animais infectados”, comenta.

Segundo o profissional, é provável que todas as espécies de animais considerados com sangue quente sejam passíveis de serem infectadas pelo vírus da raiva. No entanto, a maioria dessas espécies, quando infectadas, torna-se hospedeiro final do agente, pois a infecção resulta em morte e não ocorre disseminação do mesmo para novos hospedeiros. Para garantir sua perpetuação na natureza, o vírus adaptou-se a determinadas espécies, denominadas “hospedeiros naturais”, as quais servem como reservatórios do vírus.

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