O borracheiro Djackson Praxedes de Abreu, de 33 anos, está sendo julgado nesta quinta-feira (01), no Tribunal do Júri Popular, por ter matado o amigo Francisco Sueldo Pereira devido ao desaparecimento de um cadeado.
A vítima foi morta com vários golpes de facas em novembro de 2010, no bairro Belo Horizonte, zona Sul de Mossoró.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Djackson trabalhava em um posto de lavagem do seu avô, juntamente com Sueldo. Certo dia, após o desaparecimento de um cadeado, o proprietário do estabelecimento acusou Sueldo de ter furtado e tentou agredi-lo.
Sueldo escapou, mas durante a fuga foi alcançado e morto por Djackson, que saiu em defesa do avô.
No seu depoimento, o acusado confessa o crime, mas alega que não teve a intenção. Ele disse que estava comendo uma laranja com uma faca de mesa e que, ao tentar apartar uma briga entre seu avô e o Sueldo, acabou ferindo o colega.
Para o promotor de Justiça Armando Lúcio, que faz a acusação no julgamento, a versão do acusado é desmentida pelos próprios familiares. Djackson, ao ver do Ministério Público, matou Sueldo intencionalmente por motivo fútil.
A defesa do réu é feita pelo advogado Tomaz Neto. O julgamento deve ser concluído no início da tarde.