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POLÍTICA
Da redação
22/09/2016 13:10
Atualizado
13/12/2018 03:36

“Não tive a oportunidade de mostrar o que fiz”, justifica Rosalba sobre reprovação no Governo

Durante entrevista ao RNTV, ex-governadora afirmou que foi “boicotada” pelo seu antigo partido e por veículos de comunicação
Reprodução/TV Globo
A candidata a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP), voltou a defender que sua reprovação recorde no Governo no Rio Grande do Norte se deu em virtude da falta de oportunidade de mostrar à população ações e obras que executou ao longo de sua passagem pelo Palácio de Despachos de Lagoa Nova.

Durante entrevista concedida ao RNTV 1º Edição desta quinta-feira, 22, Rosalba foi questionada se o alto índice de insatisfação dos potiguares com sua gestão no Governo não poderia refletir negativamente na tentativa de retorno à Prefeitura de Mossoró. A candidata então justificou que a reprovação foi resultado, principalmente, de “boicotes” de antigos correligionários.

“Não tive a oportunidade de mostrar o que fiz e de explicar aquilo que não pude fazer. Essa oportunidade me foi negada pelo próprio partido que pertencia, que puxou o tapete para eu não ser candidata. Fui boicotada, não tinha meios de comunicação, não tinha TV. Houve uma verdadeira perseguição política para impedir que Mossoró conhecesse o que estava sendo feito de positivo, tentando organizar o Estado”, justificou Rosalba, citando a duplicação da RN Mossoró-Tibau, construção da Escola Técnica Estadual, início da construção da Barragem de Oiticica, entre outros pontos.

A candidata também respondeu questionamento sobre como administrar a cidade em período de crise, em uma situação diferente da que encontrou a Prefeitura em gestões anteriores. Rosalba afirmou que no seu segundo mandato, iniciado em janeiro de 1997, o Município também enfrentava severas dificuldades, deixadas pela sua antecessora, Sandra Rosado (PSB), que hoje apoia a postulação da ex-governadora.

“Encontrei quatro meses de salários atrasados, o comércio não vendia mais a Mossoró porque a Prefeitura não tinha crédito, o lixo era retirado de carroça. Já passei por crise. Estou preparada”, comentou.

Rosalba ainda criticou, indiretamente, seus sucessores no Poder Executivo municipal (mesmo tendo apoiado as eleições de Fafá e Cláudia Regina). “Depois que deixei a Prefeitura foi se destruindo gradativamente tanta coisa boa...”, concluiu.
 
 

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