Dos 47 reservatórios do Rio Grande do Norte monitorados pelo Instituto de Gestão de Águas (IGARN), 21 atingiram volume morto ou estão totalmente secos, o que representa 44% dos açudes e barragens potiguares. Com a crise hídrica, o Governo prevê perda superior a R$ 4 bilhões no setor agropecuário, conforme divulgado pelo G1.
Até dezembro deste ano outros cinco podem chegar à mesma situação, o que aumentaria a porcentagem para 52%. Os dados atuais apontam que, nas condições atuais de uso, dois reservatórios possuem volume suficiente para chegar a 2019 e apenas um entraria 2020 sem estar no volume morto.
As análises, datadas de 23 de setembro, mostram que o volume dos reservatórios continua reduzindo, resultado da escassez de chuvas.
A estimativa é que se a estiagem permanecer no próximo inverno, outros 10 reservatórios potiguares chegarão à mesma situação em menos de 12 meses.
Um dado que chama a atenção é que a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do Estado, chegou a marca histórica de apenas 18,4% de seu volume máximo, que é de 2,4 bilhões de metros cúbicos.

Já a Barragem de Umari, em Upanema, está com 13,8% de sua capacidade. Se manter a mesma vazão, o reservatório só suportará até agosto de 2017.
Na região do Seridó, o açude Itans está com apenas 1,9% de sua capacidade, que é de 81.750 milhões de metros cúbicos. O reservatório está em volume morto.
Economia
Além de prejudicar o abastecimento das cidades potiguares, a estiagem prolongada tem afetado a produção econômica, por conta da criação de animais e plantações. O Governo prevê perda superior a R$ 4 bilhões no setor agropecuário, conforme divulgado pelo G1.
Uma reportagem publicada pelo
Jornal Mossoró Hoje em fevereiro deste ano, o Rio Grande do Norte perdeu, em quatro anos, 30% de seu rebanho bovino.

Já os
produtores rurais, como os de caju, têm procurado alternativas para lidar com a seca, no município de Serra do Mel, principal exportador de castanha de caju do Estado.
Com informações G1 e Blog Sidney Silva