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ESTADO
Da redação
28/09/2016 07:15
Atualizado
13/12/2018 03:28

Quinto ano de seca gera prejuízo de R$ 4 bilhões no RN

Dos 47 reservatórios potiguares, 21 estão secos ou em volume morto. Estiagem prolongada afeta não só o abastecimento nas cidades, mas a produção agropecuária potiguar.
Cedida/Sidney Silva
Dos 47 reservatórios do Rio Grande do Norte monitorados pelo Instituto de Gestão de Águas (IGARN), 21 atingiram volume morto ou estão totalmente secos, o que representa 44% dos açudes e barragens potiguares. Com a crise hídrica, o Governo prevê perda superior a R$ 4 bilhões no setor agropecuário, conforme divulgado pelo G1.

Até dezembro deste ano outros cinco podem chegar à mesma situação, o que aumentaria a porcentagem para 52%. Os dados atuais apontam que, nas condições atuais de uso, dois reservatórios possuem volume suficiente para chegar a 2019 e apenas um entraria 2020 sem estar no volume morto.

As análises, datadas de 23 de setembro, mostram que o volume dos reservatórios continua reduzindo, resultado da escassez de chuvas.

A estimativa é que se a estiagem permanecer no próximo inverno, outros 10 reservatórios potiguares chegarão à mesma situação em menos de 12 meses.

Um dado que chama a atenção é que a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do Estado, chegou a marca histórica de apenas 18,4% de seu volume máximo, que é de 2,4 bilhões de metros cúbicos.


Já a Barragem de Umari, em Upanema, está com 13,8% de sua capacidade. Se manter a mesma vazão, o reservatório só suportará até agosto de 2017.

Na região do Seridó, o açude Itans está com apenas 1,9% de sua capacidade, que é de 81.750 milhões de metros cúbicos. O reservatório está em volume morto.

Economia

Além de prejudicar o abastecimento das cidades potiguares, a estiagem prolongada tem afetado a produção econômica, por conta da criação de animais e plantações. O Governo prevê perda superior a R$ 4 bilhões no setor agropecuário, conforme divulgado pelo G1.

Uma reportagem publicada pelo Jornal Mossoró Hoje em fevereiro deste ano, o Rio Grande do Norte perdeu, em quatro anos, 30% de seu rebanho bovino.

Já os produtores rurais, como os de caju, têm procurado alternativas para lidar com a seca, no município de Serra do Mel, principal exportador de castanha de caju do Estado. 

Com informações G1 e Blog Sidney Silva
 

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