A professora Maria de Fátima de Araújo, de 60 anos, iniciou nesta segunda-feira, 03, greve de fome. O motivo, segundo ela, é porque o poço que abstece a comunidade Camurupim, onde ela mora, está quebrado, causando dificuldades à população.
Em contato com o PORTAL MOSSORÓ HOJE, Fátima contou que o poço estaria quebrado há dois meses e técnicos da Prefeitura já foram ao local consertar várias vezes sem resultado.
"Nada foi resolvido. Estava perto de fazer 11 anos da primeira greve que eu fiz, pelo mesmo motivo", destacou a professora.
"Eu sei que tem riscos, mas é a única forma da nossa voz ser ouvida", frisou Fátima, que publicou um vídeo em seu perfil no Facebook explicando o início da greve.
De acordo com a secretária executiva de Agricultura, Rafaela Borges, o equipamento não está quebrado, mas ela confirmou que o equipamento precisa de uma limpeza, serviço que é programado para ser realizado em todas os poços.
"Fomos até o local hoje pela manhã e nos certificamos. A comunidade não está sem água, ela está sendo abastecida pela Operação Carro-Pipa, do Exército. O que acontece é que a vazão do poço diminui, principalmente nesse quinto ano de seca, então as pessoas precisam economizar, mas o poço não está quebrado, chamamos o responsável que liga a bomba e foi ligada, o que precisa é uma limpeza, o que também é reivindicado pela senhora, porque tem pouca vazão, quando acaba a água, a bomba puxa areia, só isso", explicou a secretária.