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SAÚDE
Da redação
19/05/2015 05:02
Atualizado
12/12/2018 12:28

Servente que tentou matar estudante será julgado nesta terça

Pedro Ramires é acusado de tentar matar com 5 tiros Erick Douglas durante abertura dos festejos juninos de Mossoró em 2014; motivo: briga de torcida de futebol
Cezar Alves

Hoje mais um julgamento no Forum Desembargador Silveira Martins, em Mossoró, onde o réu é julgado pelo Tribunal do Júri Popular por um crime absurdamente banal.

O servente de pedreiro Pedro Ramires Rodrigues Pereira, de 22 anos, residente no Abolição, será julgado por ter tentado matar o estudante Erick Douglas Araújo de Carvalho, de 21 anos.

Motivo: briga entre torcidas do Potiguar e do Baraúnas.

A tentativa de homicídio aconteceu no dia 7 de junho de 2014, por volta das 22h, ao lado da Estação das Artes Eliseu Ventania, no Centro de Mossoró.

Fotos: O Câmera

Na ocasião, está sendo aberto os festejos juninos de 2014 pela Prefeitura Municipal de Mossoró, realizando o “Pingo da Mei Dia”. O evento já estava no final.

A testemunha Kaedson Kairo de Oliveira Fernandes contou na Polícia que houve uma breve discussão entre os dois e Pedro Ramires sacou o revólver e efetuou cinco tiros.

Dos cinco tiros, três acertaram o estudante Erick Douglas, que foi socorrido para o Hospital Regional Tarcísio Maia. Pedro Ramires tentou fugir, mas foi preso pela Polícia Militar.

O promotor de Justiça Italo Moreira Martins, que é o autor da denúncia contra Pedro Ramires, fez constar no documento que Erick Douglas também estava armado quando foi atacado.

No dia do crime, a mídia divulgou que Erick Douglas teria tentado atirar em Pedro Ramires e não conseguido, pois faltavam duas balas no tambor da arma, o que teria provocado o efeito "bateu" catolé.

O julgamento deve começar de 8h, com o juiz presidente do Tribunal do Júri Popular, Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros fazendo o sorteio dos sete jurados.

Em seguida, vítima, testemunhas e réu devem ser interrogados no plenário, caso assim aceitem, e, assim, ajudar ao Conselho de Sentença a compreender melhor o caso.

Concluído as oitivas, o promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro defenderá em plenário a tese de acusação. Ele terá 90 minutos. O mesmo tempo para os advogados Antônio Clívis Vieira e Edilson Gonzaga da Silva Junior fazer uma exposição da tese de defesa.

Ameaças

Os grupos que os dois fazem parte, conforme consta no processo, continuam se ameaçando entre si e exigindo armas através das rede sociais, principalmente o Facebook, mesmo depois que a polícia prendeu um e o outro foi hospitalizado correndo risco de morte. As promessas são de vingança.

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