A professora Maria de Fátima de Araújo, de 60 anos, continua a greve de fome, que iniciou na última terça-feira, 4 de outubro. O motivo, segundo ela, é que o poço que abastece a comunidade de Camurupim, zona rural de Mossoró, estaria quebrado.
O MOSSORÓ HOJE entrou em contato com a professora nesta sexta-feira, 7, para saber como esta a situação.
Segundo Fátima de Araújo, a greve continua até que o poço esteja funcionando normalmente.
Uma equipe da Secretaria Municipal de Agricultura foi até o local na terça-feira e iniciou os reparos no equipamento. A secretária executiva Rafaela Borges afirmou que o poço não estava quebrado, mas estava precisando de uma limpeza porque a pouca vazão faz a areia entrar no poço.
"Eles vieram aqui e disseram que um técnico viria hoje para limpar o poço, mas a greve continua até que o poço esteja abastecendo a comunidade", destacou a professora.
Na última terça-feira, Rafaela Borges explicou ao MOSSORÓ HOJE que o poço não estava quebrado. Mas, que por conta da seca tem sofrido dificuldades.
"Fomos até o local hoje pela manhã e nos certificamos. A comunidade não está sem água, ela está sendo abastecida pela Operação Carro-Pipa, do Exército. O que acontece é que a vazão do poço diminui, principalmente nesse quinto ano de seca, então as pessoas precisam economizar, mas o poço não está quebrado, chamamos o responsável que liga a bomba e foi ligada, o que precisa é uma limpeza, o que também é reivindicado pela senhora, porque tem pouca vazão, quando acaba a água, a bomba puxa areia, só isso", explicou a secretária.