17 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:16
MOSSORÓ
Da redação
11/10/2016 14:12
Atualizado
13/12/2018 14:02

Prefeitura estuda publicar decreto para desapropriar terreno murado da Avenida Rio Branco

Fontes ouvidas pelo MOSSORÓ HOJE afirmam que o objetivo é construir, no terreno, um circuito oval para ciclistas, e duas praças, sendo uma para patinadores e uma para leitura
Amanda Nunes
A polêmica envolvendo a propriedade de parte do terreno localizado na Avenida Rio Branco ganha um novo capítulo. A área, que foi murada pelo empresário Genivan Josué Batista, pode ser desapropriada pela Prefeitura de Mossoró.

O Município, por meio de sua Procuradora-Geral, estuda publicar um decreto desapropriando o terreno, para que assim seja possível dar sequência ao projeto de ampliação do Corredor Cultural.

Fontes ouvidas pelo MOSSORÓ HOJE afirmam que o objetivo é construir, no terreno, um circuito oval para que os ciclistas da cidade possam praticar suas atividades no local. Além disso, o projeto também prevê a edificação de uma praça voltada exclusivamente para patinadores e uma praça de leitura.



Esse projeto, inclusive, já vinha sendo estudado pelo Prefeitura antes mesmo do terreno começar a ser murado pelo empresário Genivan Josué Batista, que afirma ser o proprietário da área. Em conversa recente com a imprensa, Genivan chegou, inclusive, a apresentar cópia do registro do terreno e de uma decisão judicial, proferida pelo juiz Pedro Cordeiro Júnior, determinando que a Prefeitura de Mossoró retirasse os comerciantes instalados na área.

Entenda a polêmica

Em 2013, ainda na gestão da prefeita cassada Cláudia Regina, um acordo foi firmado pela administração municipal, que abriu mão de parte do terreno da Avenida Rio Branco para um grupo de empresários.

Os envolvidos no processo eram a Prefeitura, o advogado Diógenes da Cunha Lima, que há anos tenta provar que boa parte da Avenida Rio Branco lhe pertence, e a empresa Central Park Incorporadora Ltda, pertencente aos empresários Genivan Josué Batista e Wilson Rodrigues Fernandes.

Diógenes recebeu então uma área de mais de 26 mil metros quadrados. Parte dela foi transferida para Genivan Josué.

Com o acordo, definiu-se também que a área em que seria construída a AeC, na própria Rio Branco, não mais seria destinada à edificação do Cal Center, ficando sob propriedade do empresário Genivan Josué, que cedeu um outro terreno para esse fim.
 
 

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