20 MAI 2024 | ATUALIZADO 16:41
ECONOMIA
Da redação
18/10/2016 08:58
Atualizado
13/12/2018 20:52

Vendas no comércio varejista potiguar caem 9,3% em agosto

“Cenário do nosso segmento é cada vez mais preocupante e não enxergamos perspectivas de melhoras no curto e no médio prazos”, afirma presidente da Fecomércio RN.
Arquivo/MH
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, no mês de agosto, comparado com o mesmo período de 2015, o Rio Grande do Norte registrou a 14ª queda consecutiva nas vendas do varejo potiguar e, novamente, em patamares acima da média nacional. Foram 9,3% menos vendas no mês, com o acumulado do ano, no Estado, já atingindo retração de 10,6%.

“Infelizmente, o cenário atual torna previsível este quadro extremamente preocupante, que encontra respaldo nas altas taxas de juros, nos níveis altíssimos de desemprego e na crise financeira dos Poderes Públicos, que têm levado ao atraso no pagamento de salários dos servidores, responsáveis por mais de 30% da massa salarial paga no estado”, afirma o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio), Marcelo Queiroz.

Ainda segundo o presidente da entidade, o Varejo Restrito, do qual se excluem os segmentos de Materiais de Construção e Veículos, teve queda de 10,6%, percentual maior, portanto, que a do chamado Varejo Ampliado. Marcelo afirma que isto se deveu, principalmente, ao fato de que as maiores taxas de retração passaram a atingir uma gama maior de segmentos, que não apenas aqueles que dependem diretamente do crédito.

“Para se ter uma ideia, as maiores retrações do mês foram verificadas nos segmentos de Livros, Jornais e Revistas (-15,1%); Móveis (-14,6%); e Lojas de Departamentos (-10,8%). Em resumo, o cenário do nosso segmento é cada vez mais preocupante e não enxergamos perspectivas de melhoras no curto e no médio prazos”, conclui Marcelo Queiroz.


 

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