03 MAI 2024 | ATUALIZADO 09:29
POLÍTICA
Da redação
31/10/2016 13:09
Atualizado
05/12/2018 00:27

Presidente do TJ descarta, "por enquanto", ser candidato ao Governo em 2018

Cláudio Santos afirmou que não tem essa "pretensão pessoal", no entanto, setores da imprensa natalense apontam para uma provável aliança entre o desembargador e o atual governador Robinson Faria, que disputaria uma vaga no Senado.
Ivanízio Ramos
A entrevista do desembargador Cláudio Santos ao RNTV 1ª edição continua gerando polêmica. Entre as declarações que repercutiram em todo o Estado, estão o anúncio do repasse de R$ 100 milhões ao Governo (condicionado a investimentos nas áreas da educação e saúde) e a defesa da privatização da Uern. Diante das posições adotadas recentemente, o presidente do Tribunal de Justiça vem sendo apontado como provável candidato ao Poder Executivo estadual em 2018. Ele descarta a possibilidade, pelo menos “por enquanto”.

“Não tenho essa pretensão pessoal. Por enquanto descarto. Agora devo dizer o seguinte: minha atribuição como presidente é política-administrativo, não é política partidária. Estou apenas quebrando paradigmas, no sentido de que os presidentes dos tribunais são muito passivos, retraídos, e eu estou mostrando a cara, usando a influência do cargo para resolver problemas sociais importantes”, afirmou na entrevista ao RNTV após ser questionado sobre a disputa ao Governo do RN em 2018.

A imprensa natalense já vinha levantando essa possibilidade. Blogs da capital apontam que Cláudio Santos poderia ser candidato apoiado pelo atual governador Robinson Faria, que desistiria da disputa pela reeleição e tentaria uma vaga no Senado da República. No entanto, as declarações do presidente do TJ não demonstram afinidade com o atual gestor estadual. Pelo contrário. O desembargador, na entrevista desta segunda, 31, fez duras críticas ao Governo, afirmando, por exemplo, que a gestão vem “gastando dinheiro com o não essencial”.

Cláudio também criticou a demora na execução da obra de um novo presídio estadual, cujo recurso, na ordem de R$ 20 milhões, já foi repassado pelo Tribunal de Justiça. “Não tem nem projeto”, lamentou.
 

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