O homicida e ex-presidiário, Carlos Marques Alves, assassinado na manhã desta quarta-feira (23) em Mossoró, era um dos acusados de depredar a Penitenciária Agrícola Mário Negócio, durante os motins de março de 2015. A informação é do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
Segundo as investigações, ele e outros oito detentos destruíram parcialmente a unidade prisional em uma rebelião no ano passado. Na época, colchões foram queimados e grades quebradas.
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Carlos Marques foi executado com vários tiros na cabeça na manhã desta quarta (23), em frente ao posto policial desativado do conjunto Abolição III, localidade onde ele morava.
De acordo com testemunhas, dois homens usando camisetas listradas em uma motocicleta azul foram os responsáveis pelo crime. Eles fugiram sem serem reconhecidos e estão sendo procurados.
Os motivos não são conhecidos.
O chefe de investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Mossoró, Ailson Fernandes, informou ao MOSSORÓ HOJE que a vítima já tinha cumprido pena pela morte do comerciante Antônio Gregório da Silva, de 40 anos, no bairro Santo Antônio em 2003.
Ele também já tinha sido preso por roubo majorado.
Natural de Almino Afonso, Carlos, sem profissão definida, tinha 40 anos. No local do crime, vizinhos comentavam que ele era uma pessoa boa.
Seu corpo foi removido pelo ITEP para ser examinado na sede do instituto. As investigações serão coordenadas pelo delegado Rafael Arraes, da Divisão de Homicídios.