10 MAI 2024 | ATUALIZADO 16:42
MOSSORÓ
Da redação
24/11/2016 04:33
Atualizado
13/12/2018 14:03

Secretaria Estadual de Educação discute implantação de ensino integral em escolas de Mossoró

De acordo com a secretária estadual de educação, Cláudia Santa Rosa, a implantação da medida nas escolas estaduais é inadiável.
Secom
Implantar o ensino integral nas escolas é um importante passo para a educação do Rio Grande do Norte, confirma a secretária Estadual de Educação, Cláudia Santa Rosa. Nesta quinta-feira, 24, uma equipe da Secretaria Estadual de Educação estará em Mossoró, discutindo o assunto, que é meta no Plano Estadual e Nacional de Educação. 

De acordo com Cláudia Santa Rosa, o Plano de Educação prevê que até seu término (10 anos), 50% das escolas do país ofertem ensino em tempo integral a seus alunos. 

No Rio Grande do Norte, o passo começou a ser dado em 2009 pelo governo do Estado, no entanto, algumas irregularidades foram constatadas pela atual gestão. 

Cláudia explica que neste momento o objetivo é que 16 escolas estaduais ofertem ensino integral. A medida, segundo ela, não pode mais ser adiada. Os recursos para reformar as unidades educacionais já foram recebidos pelo Estado e, mesmo assim, algumas obras demoraram para ser terminadas. Seis escolas serão concluídas em breve. É preciso que as obras sejam finalizadas para que as escolas recebam cursos profissionalizantes. 

“Nesse momento, nós estamos buscando as condições para aceitação de escolas para oferecer 16 escolas do ensino médio em tempo integral. Nós estamos com dificuldades de algumas escolas entenderem que no ano de 2009 a Secretaria de Educação elegeu 53 unidades para integrar o Brasil Profissionalizado. O Estado não pode mais adiar a implantação desse programa porque recebeu os recursos, reformou algumas escolas, 6 vão ser concluídas agora porque tiveram obras paralisadas há anos, precisa concluir, precisa implantar esses cursos”, destacou a secretária. 

Uma das dificuldades para essa implementação, segundo a secretária, é que escolas que não atendiam aos critérios do programa foram inseridas na lista. Como, por exemplo, escolas que não ofertam o ensino médio. 

“Há a exigência para que sejam escolas exclusivas de ensino médio, a definição dessas escolas não fomos nós que fizemos, foi escolhida lá em 2009. Há dificuldade porque lá atrás foram escolhidas escolas que oferecem somente o ensino fundamental, seque oferecem ensino médio”, afirma Santa Rosa. 

Mesmo com as dificuldades no caminho, o Governo do Estado vem se esforçando par entregar 16 escolas de ensino integral em 2017. Sete novos centros educacionais tecnológicos também devem ser entregues – inclusive, prédios que já foram inaugurados em 2014, mas não possuíam estrutura nem pessoal. 

A expectativa da secretária é que a partir do ano que vem, o Estado também implante o ensino semi-integral em 44 escolas estaduais – oferecendo 7h de atividades aos estudantes. 

Todas essas medidas estão sendo pensadas visando também combater a posição negativa do Rio Grande do Norte no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – que atingiu nota 2.8 (em penúltimo lugar no país). O Estado possui atualmente mais de 55 mil jovens fora da escola, o que corresponde a evasão escolar de 3,4%. “Isso é muito sério e muito grave”, conclui a secretária.

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