O diretor técnico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em Mossoró, José Gilliano, enviou, nesta terça-feira, 29, ofício ao Ministério Público relatando uma série de dificuldades enfrentadas pelo SAMU atualmente.
O documento, endereçado ao promotor com atuação na área da Saúde, Wilson Vieira, destaca que o SAMU está com os serviços bastante comprometidos, “na iminência de ocorrer a total paralisação com graves consequências para o atendimento da população de Mossoró”.
Entre as dificuldades apontadas, estão a falta de alimentação, água mineral, material de limpeza do prédio; material de escritório; material para desinfecção das viaturas; manutenção das viaturas e ainda o atraso salarial de boa parte dos funcionários. Confira abaixo o ofício na íntegra:
Nota
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Comunicação Social se pronunciou sobre os problemas relatados pela direção do SAMU. Confira:
"A Secretaria Municipal de Comunicação Social esclarece que todas as providências estão sendo tomadas para a manutenção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Questões como reabastecimento de material de limpeza e alimentos já foram requisitadas ao fornecedor e deverão chegar na unidade até esta quarta-feira, 30. Já os salários dos restantes dos servidores devem ser pagos ainda esta semana.
Vale destacar que há dois anos o Governo do Estado não repassa recurso para o Samu, como é de sua obrigação. Isso faz com que o município arque com a maior parte do custeio do serviço, para mantê-lo.
Todas as medidas estão sendo tomadas, de acordo com a disponibilidade financeira do município.
A Prefeitura reitera seu compromisso com a manutenção de seus serviços, mesmo diante desta grave crise econômica nacional.
Luziária Firmino Machado Bezerra
Secretária Municipal de Comunicação Social"