02 MAI 2024 | ATUALIZADO 22:29
POLÍCIA
Da redação
04/12/2016 22:02
Atualizado
13/12/2018 07:16

Facção volta a queimar ônibus na Grande Natal e a divulgar o video do ataque na internet

Suspeitos usando camisas como capuzes e armas gritavam: “É o 1814, é o 1814”, que no setor policial é identificado como Sindicato do Crime, uma das facções que existe dentro e fora dos presídios do Rio Grande do Norte
Reprodução
As facções criminosas que espalham terror dentro e fora dos presídios desde o mês de março de 2015 no Rio Grande do Norte, após uma temporada sem aparentemente atividades, teriam voltado a agir na noite deste domingo, na cidade de Parnamirim, na Grande Natal.

O ataque ao ônibus pelos criminosos, segundo eles próprios afirmavam, foi gravado em vídeo e divulgado nas redes sociais. Uma das metas dos membros das facções dentro e fora dos presídios é espalhar terror no estado, daí a importância de queimar o veículo e divulgar.

O vídeo mostra que eram vários homens usando as camisas para esconder os rostos e outros com cara limpa. Um grupo se empenhou em espalhar terror entre os passageiros para eles descerem do ônibus e correr para um determinado lado, e eles fugiram na direção do outro.

Mostram um suspeito com o rosto coberto com a camisa segurando uma arma, possivelmente um revólver. Outro suspeito chegou com os garrafões e algo inflamável e jogou nos pneus do veículo e depois que todos os passageiros desceram e ele jogou fogo.

Saíram do local gritando: "É o 1814, é o 1814", que no setor policial é identificado como Sindicato do Crime, uma das facções que existe dentro e fora dos presídios do Rio Grande do Norte. O caso deve ser investigado pelas autoridades a partir desta segunda-feira, 4.

A autenticidade do vídeo foi confirmada por testemunhas ouvidas pelo MOSSORÓ HOJE.

Aa segunda onda de ataques, que começou a partir da instalação dos bloqueadores de celulares no Presídio de Parnamirim, levou o Governo do Estado a pedir ajuda do Governo Federal, que enviou o exército para as ruas de Natal.

Desta vez o ataque pode está ligado a baixa na bandidagem no Estado, dado nesta semana passada, quando o Deicor, de Natal, conseguiu desarticular uma poderosa quadrilha de assaltantes. Na ocasião, teve tiroteio e cinco morreram.

Outra possibilidade seria que facção Sindicato do RN estaria retaliando o Governo do estado por ter mando instalar bloqueadores de celulares também no presídio de Alcaçuz, que deve entrar em funcionamento nos próximos dias.
 

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