03 MAI 2024 | ATUALIZADO 15:02
POLÍTICA
Da redação
05/12/2016 08:56
Atualizado
14/12/2018 08:57

MP vai apurar denúncias feitas pelo procurador da Câmara de Mossoró: "são sérias e graves"

Confirmação foi feita ao MOSSORÓ HOJE pelo promotor Fábio Weimar Thé. Procurador da Câmara afirmou, entre outros pontos, que alguns vereadores ficavam com parte dos salários dos servidores exonerados no dia 1º.
Valéria Lima/MH
O Ministério Público vai apurar as denúncias feitas pelo procurador da Câmara Municipal de Mossoró, Kennedy Alencar, que acusou vereadores de manterem em seus gabinetes funcionários fantasmas e ainda de ficarem com parte dos salários desses comissionados. Kennedy também afirmou que alguns assessores demitidos emprestaram seus nomes para os parlamentares fazerem empréstimos consignados, pois os edis têm seus nomes sujos.
 
Em conversa com o MOSSORÓ HOJE, o coordenador das Promotorias de Justiça da Comarca da cidade, Fábio Weimar Thé, confirmou que o Ministério Público irá apurar as denúncias. “São pesadas as declarações. É sério e grave, com certeza vai ser alvo de apuração do MP”, destacou o promotor, que atua na área de defesa do Patrimônio Público.
 
Fábio informou que ainda não teve acesso ao conteúdo das declarações do procurador da Câmara, mas diante do que foi publicado pela imprensa já é possível confirmar que o assunto será sim investigado pelo Ministério Público. “Não há como não investigarmos algo dessa gravidade”, finalizou o promotor.

Entenda o caso

Kennedy Alencar emitiu a nota após publicação de um grupo formado por 17 vereadores, que constetou a decisão da Presidência da Câmara, que exonerou 143 servidores comissionados para equilibrar as contas na Casa Legislativa neste fim de ano. Na constestação dos parlamentares, eles afirmam que, mesmo em crise financeira, Jório indenizou as férias da servidora Renata Isadora Melo da Silva (namorada do filho do procurador da Casa), num total de R$ 11.995,20, no mês de outubro, conforme consta no Portal da Transparência.

"São uns incompetentes; corruptos; urubus do dinheiro público; mal acostumados com o ciclo de sacanagem que sempre vigeu na Câmara Municipal de Mossoró, e por revolta porque tal ciclo nojento e vicioso foi quebrado; sem argumentos e usando de artifícios próprios de “gentalhas” sem formação profissional ou moral, atingir a vida individual das pessoas. Desafio qualquer desses subscritores da referida “Nota de Repudio”, ou quem quer que seja a apresentar alguma irregularidade cometida por este subscritor objetivando proveito próprio, utilizando-se do cargo ocupado, como disseram. E, se quiserem me desafiar para fazer o mesmo em relação aos “senhores” façam o mesmo", afirmou Kennedy.

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