04 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:27
MOSSORÓ
Da redação
14/12/2016 09:30
Atualizado
13/12/2018 12:01

Casos de viroses começam a crescer em Mossoró

Atendimentos a crianças e idosos com sintomas como vômitos e diarreias tem crescido na cidade nos últimos dias. Infectologista alerta para cuidados que devem ser tomados
Arquivo/MH
Final do ano chegou e com ele as mudanças climáticas comuns para esse período, como o aumento na temperatura e na umidade do ar. Em virtude disso, surgem também os surtos de viroses que levam um grande número de crianças e idosos, principalmente, às unidades de saúde em busca de atendimento. É o que já vem acontecendo em Mossoró nos últimos dias.

A marketóloga Jaianny Kelly, por exemplo, levou sua filha de 2 anos ao médico nesta terça, 13, logo após a criança apresentar sinais clássicos de virose, como vômito. “No hospital, o médico informou que vários pais têm buscado atendimento para seus filhos com sintomas semelhantes”, destacou.

De acordo com o infectologista Alfredo Passalacqua, com as mudanças climáticas se intensifica a proliferação de insetos, como moscas, que são transmissores de vírus e bactérias, ocasionando assim as infecções gastrointestinais. “As transmissões acontecem via alimentos ou até mesmo pela água, por isso a importância de manter os alimentos bem acondicionados, lavar sempre as mãos e preferir o consumo de água mineral”, explica o especialista.

Passalacqua pontua ainda que os sintomas das viroses podem durar em média até cinco dias e que dificilmente o uso de antibióticos é necessário, mas alerta que no caso de crianças e idosos é preciso um cuidado maior, uma vez que esses pacientes podem se desidratar mais rápido. “Nesses casos, em que houver uma intensidade maior de vômito ou uma diarreia mais forte, o recomendado é que se procure atendimento médico”, afirmou.

Além das viroses, nessa época do ano também cresce o número de pacientes diagnosticados com arbovirores, como a dengue.  “Problemas no sistema respiratório, como coriza, tosse, também são mais frequentes nesse período”, conclui Alfredo Passalacqua
 

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