Esta semana os brasileiros foram pegos de surpresa com a notícia de que o Governo Temer, que chegou ao poder depois de um golpe há sete meses, estava encaminhando em silêncio um “socorro” de mais ou menos R$ 105 bilhões para as teles.
Eis aí a prova irretocável de que privatizar o patrimônio brasileiro, como quer o governo Temer, não é bom. E já tivemos esta prova, quando ocorreu a tragédia em Mariana. Nos dois casos, os brasileiros estão pagando e muito caro por algo que deveria ser privado.
No caso de Mariana, o governo FHC privatizou a Vale do Rio Doce, praticamente entregou o patrimônio brasileiro, as nossas reservas minerais, ao capital externo, que passou a extrair os minerais e leva-los para beneficia-los (gerando empregos) em outros países.
Como todos sabem, a extração mineral é uma agressão fortíssima ao meio ambiente. No caso da Vale do Rio Doce foi muito além. A barragem de rejeitos da mina se rompeu e destruiu o rio doce e tirou o sustento de milhares ao longo deste manancial. Matou dezenas.
O governo FHC também privatizou as empresas de telecomunicações brasileiras. Assim como ocorreu com a Vale do Rio Doce, as teles também foram praticamente entregues ao capital especulativo internacional. O discurso para justificar a entrega era sempre o mesmo.
Estado mínimo, ou seja, a iniciativa privada iria dá lucro sempre e nunca prejuízo, além de proporcionar um serviço de qualidade. Ao longo dos anos se descobriram que nem os serviços foram de qualidades. Na verdade, eram e são exploratórios e destrutivas.
Só que o que ocorre na prática é privatizamos os lucros e socializando com o contribuinte os prejuízos. No caso da Vale, um socializamos um gigantesco prejuízo ambiental aos brasileiros e no caso das teles, socializamos um gigantesco prejuízo financeiro aos brasileiros.
Privatizações
Nos bastidores do governo Temer, o trabalho é intenso para privatizar a Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios, entre outras estatais que o governo FHC não conseguiu privatizar totalmente. Não conseguiu tirar do povo brasileiro. Caminhamos para uma situação extrema de roubo ao povo brasileiro da forma mais descarada possível e sem qualquer reação.