04 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:27
POLÍTICA
Da redação
04/01/2017 07:40
Atualizado
12/12/2018 15:33

Espera-se que Rosalba não faça com Mossoró o que ela fez com o Estado

Como a ex-governadora, agora prefeita Rosalba Ciarlini, assumiu uma situação preocupante e deixou chegar a um quadro de calamidade pública na saúde do Rio Grande do Norte?
A posse de Rosalba Ciarlini para o seu 4º mandato de prefeita de Mossoró no dia 1º de 2017 foi tão apoteótica quanto a posse dela para o governo do Estado no dia 1º de janeiro de 2011. Espera-se, no entanto, que ela não faça com o Mossoró o que fez com o Rio Grande do Norte.
 
No caso do Governo do Estado, um ano e seis meses depois o quadro já era de calamidade absoluta na saúde, inclusive com decreto oficial da então governadora hoje prefeita.
 
E como a ex-governadora, agora prefeita Rosalba Ciarlini, assumiu uma situação preocupante e deixou chegar a um quadro de calamidade pública na saúde do Rio Grande do Norte?
 
Contingenciou (segurou) 93% dos recursos previstos em orçamento do Estado para a saúde nos primeiros 18 meses de gestão. Não repassou um centavo para farmácia básica dos municípios e menos ainda a parte que compete ao Estado sobre alta complexidade.
 
Ao não fornecer os medicamentos para evitar que as pessoas ficassem doentes ou ter o quadro piorado para aqueles que tomam medicamentos de alto custo, Rosalba Ciarlini enquanto governadora contribuiu com o aumento de doentes nos hospitais. Não bastou.
 
Também não repassou um centavo para fazer cirurgias de alta complexidade em Mossoró. Os pacientes que precisassem fazer cirurgia de fêmur e coluna, que fossem em ambulâncias do SAMU fazer em Natal, depois de dias, semanas e as vezes até meses numa fila.
 
Recursos de alta complexidade são para abrir e ou contratar leitos de UTI pediátricas, neonatais e adultos para salvar a vida de seus conterrâneos. Rosalba não investiu um só centavo em Mossoró neste setor, deixando tudo por conta da Prefeitura de Mossoró.
 
Quando o quadro caótico, com várias mortes no Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró, e no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, inclusive de crianças como ocorreu em Mossoró, em 2012, e também em Natal, em 2013, Rosalba Ciarlini decretou calamidade na saúde.
 
Aí a então governadora contratou a solução para o caos sem licitação. Pagou parte desta conta com recursos federais. O resultado desta contratação sem licitação é um serviço seboso como o que foi feito no Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró. A obra não foi concluída.
 
O quadro de calamidade na saúde do RN continuou.
 
O que se espera agora é que Rosalba não faça com a saúde de Mossoró nos próximos 18 meses, como está demonstrando que vai fazer com tantos cortes de plantões e horas extras, demissão em massa de cargos comissionados, o que ela fez com a saúde do RN nos seus primeiros 2 anos como governadora.

É preciso observar que Rosalba só vai governar os quatro anos, se a Justiça continuar sendo lenta e injusta como tem sido ao longo dos anos com a classe política e gente de grande poder aquisitivo. No caso de Rosalba, as acusações são um pouco além de graves. Inclusive ela está com os bens bloqueados por já existirem provas materias robustas de desvios de pelo menos R$ 11,9 milhões na instalação do Hospital da Mulher, em Mossoró.
 

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