26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
SAÚDE
Cyrus Benavides
20/01/2017 15:28
Atualizado
13/12/2018 01:38

O adeus a Juliana Rosado

Crônicas escrita por Cyrus Benavides
Reprodução/Facebook
Crônica escrita por Cyrus Benavides:
 
A luz do quarto se apagou.

Nada de cama de hospital. Nada de tristeza.

Agora sim, serão dias de Luz.

Deus, de braços abertos prepara a ceia da chegada de Juliana ao reino do céu.

Juliana Rosado sempre foi muito bonita. Quando criança tinha um jeito "desligado do mundo" de ser. Riso frouxo. Espontânea. Fala arrastada.

Morava em Mossoró, bem próximo ao Estádio Nogueirão. Ralamos joelhos juntos, das quedas de bicicleta. Fomos crianças felizes nas calçadas de uma Nova Betânia tranquila. Até que um dia, eu a escrevi uma carta de amor. Coisa de criança. Nós tínhamos uns 9 anos. Quando ela encontrava meus pais, contava isso com orgulho.

Nada é mais límpido e puro, que o amor na infância. Sou prova e testemunha que Juliana teve uma infância extremamente feliz.

Teve uma mãe gigante da grandeza de Gracinha e um pai da magnitude de Dr Laete. Um casamento feliz e dois presentes de Deus em forma de filhos. Irmãos maravilhosos. Tudo era Felicidade, se não fosse o câncer.

Pouco nos encontramos nos últimos anos. Sempre rezava por ela. Acompanhava de longe sua luta. Nunca deixou de ser forte. O mesmo sorriso, a mesma mansidão.

E nos versos do poema de Paulo Barreto, termino minha homenagem:

mais cedo ou mais tarde
terei de ir embora. . .
só Deus sabe a hora
(e se haverá reprise).
Quando eu for embora
Talvez nem lhe avise ...

 

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