29 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:14
POLÍCIA
Da redação
02/02/2017 13:46
Atualizado
13/12/2018 13:11

"Comecei a rezar", diz moradora durante ataques a bancos em Umarizal

Bandidos roubaram dois cofres de bancos e saquearam lojas de roupas. Crime será investigado pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado
Divulgação
"Comecei a rezar, rezar...". Foi o que relatou uma moradora da cidade de Umarizal, durante o ataque de uma quadrilha a bancos e lojas na madrugada desta quinta-feira (02).  Além de roubar dois cofres de bancos da cidade, os criminosos saquearam lojas de roupas e atingiram duas residências para amendontrar a população. 

O crime será investigado pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), que tem à frente do delegado Odilon Teodósio.

Os bandidos chegaram a abordar moradores. "Eles queriam as chaves dos carros e num tava nenhuma aqui, eu comecei a rezar, rezar, foi as mãos ensaguentadas de Jesus que botaram eles pra ir embora. Eu gritando 'Meu fi, vocês vão me matar', eles disseram não vamos não, eles disseram fique tranquila a senhora não vai morrer não", detalhou Dona Cristina. 

Muitos outros moradores relataram que ouviram muitos tiros e barulhos de explosões. 

"Levaram todas as lojas masculinas", disse outro morador. A loja a que se refere o morador fica vizinha a agência do Banco do Brasil. 

O Sargento Carneiro, que mora e atua na Polícia Militar de Umarizal, afirmou que o sentimento é de importância diante de tanta violência. 

Enquanto a quadrilha atacava a cidade, os policiais que moram na cidade usavam as redes sociais para pedir a população para não sair de dentro de casa e manterem as luzes apagadas. Pediram calma o tempo todo e deram conselhos de como agir em situação como esta. 

"Eles vão assaltar o banco, que tem seguro, e depois vão fugir e fica tudo bem", diz. 

Um veículo Prisma, levado pelos bandidos, foi abandonado no Sítio Traíras.

 Em contato com o MOSSORÓ HOJE, o sargento Carneiro, que mora e trabalha em Umarizal, disse que o ataque durou aproximadamente uma hora. A quadrilha demonstrou ser bem articulada, além de portar armas de grosso calibre, como espingarda calibre 12 e fuzis. Também portavam pistolas automáticas. Estavam vestindo roupas pretas e vários estavam encapuzados. 
 

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