Não entendo as equipes de futebol de Mossoró, FNF, os diretores do Nogueirão, menos ainda a ACERN. Todo ano a ACERN cobra R$ 100 reais dos fotógrafos e dos demais profissionais de mídia para cobrir os jogos nos estádios no RN.
Entretanto, tenho uma crítica forte com relação ao tratamento dispensado pelos clubes, pela federação e pela ACERN aos fotógrafos, que, na prática, É QUEM dão visibilidade a camisa do clube, ou seja, a LOGO do patrocinador do clube, da Federação e do Estádio, com suas fotografias publicadas nos veículos de comunicação local, estadual e até nacional.
Só que se tornou muito caro e perigoso para o fotógrafo trabalhar no Nogueirão.
1 – Equipamentos fotográficos são caros (varia de 10 a 20 mil) e como se sabe ir e voltar ao estádio em dias de jogo tornou-se um perigo enorme de ser assaltado e perder suas ferramentas de trabalho. Ou, ainda, ter o carro arranhado ou tomado de assalto.
2 – O local destinado para os fotógrafos trabalharem dentro do NOGUEIRÃO, ou seja, mostrarem a camisa do clube, não tem conforto algum. Tem que sentar chão junto com formigas ou ficar em pé, no lado do lado oposto as cadeiras ou logo atrás das traves.
3 – Para transferir as fotos, o fotógrafo tem que colocar o computador nas pernas e tentar fazer a transferência das fotos via internet 3G, pago por ele, para as agências e jornais de Natal e de outras capitais dá visibilidade a camisa fotografada em Mossoró-RN. Não tem fonte de energia e menos ainda internet nos locais dos fotógrafos trabalharem.
4 – Desde o início dos anos 90 que fotografo os jogos no Nogueirão, não para ganhar dinheiro (todo mundo sabe que não rende) e, sim, por gostar de fotografar. Até mesmo porque quem fotografa não consegue assistir o jogo. Ou fotografa ou assiste. Logo, ir ao Nogueirão não é pelo prazer de ver o futebol e, sim, pelo prazer de fotografar. Nunca me pediram a carteira da ACERN para entrar no Nogueirão, apesar de anualmente pagar R$ 100,00. No jogo do Potiguar, domingo, dia 26 de março, fui barrado na portaria pelos DIRETORES DO POTIGUAR. Motivo: não estava com carteira da ACERN, aquela que se paga R$ 100,00 para não ter retorno algum.
Inteligência passou longe de quem pensa em futebol em Mossoró.