ESTADO
Da redação
06/04/2017 06:15
Atualizado
14/12/2018 00:15
Pacientes compram seringas, gases e anestésicos para poderem se operar em hospital de Assú
Constatação foi feita pelo Ministério Público durante inspeção no Hospital Regional de Assú no mês passado. Uma audiência nesta sexta-feira (07), visa discutir o problema.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte realizou no mês passado uma visita de inspeção no Hospital Regional Doutor Nelson Inácio dos Santos, em Assú, região do Vale do Açu. Segundo o órgão, várias irregularidades foram encontradas e serão discutidas em audiência pública nesta sexta-feira (07).
De acordo com a promotoria de justiça, alguns pacientes estavam tendo que comprar insumos como seringas, anestésicos e gases, para serem operados na unidade hospitalar.
A promotoria informou ainda que haviam pacientes, que precisavam ficar internados na unidade, comprando medicamentos que deveriam ser fornecidos pelo hospital, no caso de morfinas e antibióticos. Alguns chegaram a comprar luvas e esparadrapos.
O documento mostra outras irregularidades nos diversos setores do hospital, como aparelhos quebrados e alguns que nunca chegaram a funcionar, como é o caso da máquina de mamografia."Passou oito anos guardado e quando foi ligado, as placas estavam oxidadas", destacou o promotor Emanuel Dhyan Ferreira, que visitou o hospital dia 27 de março.
A audiência pública acontecerá a partir das 9h30 desta sexta-feira na sede das promotorias de justiça de Assú. Será aberta para participação da sociedade e contará com a presença de representantes da secretaria municipal e estadual de Saúde, além de representante ministerial da 3ª promotoria de Justiça.
Termo de visita AQUI
De acordo com a promotoria de justiça, alguns pacientes estavam tendo que comprar insumos como seringas, anestésicos e gases, para serem operados na unidade hospitalar.
A promotoria informou ainda que haviam pacientes, que precisavam ficar internados na unidade, comprando medicamentos que deveriam ser fornecidos pelo hospital, no caso de morfinas e antibióticos. Alguns chegaram a comprar luvas e esparadrapos.
O documento mostra outras irregularidades nos diversos setores do hospital, como aparelhos quebrados e alguns que nunca chegaram a funcionar, como é o caso da máquina de mamografia."Passou oito anos guardado e quando foi ligado, as placas estavam oxidadas", destacou o promotor Emanuel Dhyan Ferreira, que visitou o hospital dia 27 de março.
A audiência pública acontecerá a partir das 9h30 desta sexta-feira na sede das promotorias de justiça de Assú. Será aberta para participação da sociedade e contará com a presença de representantes da secretaria municipal e estadual de Saúde, além de representante ministerial da 3ª promotoria de Justiça.
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