26 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:24
MOSSORÓ
Da redação
17/06/2015 12:40
Atualizado
13/12/2018 10:17

Preso estaria comandando tráfico no Rio de dentro de presídio em Mossoró

A Polícia do Rio de Janeiro chegou a dois nomes de presos que comandariam o tráfico de drogas e venda de armas em favelas do Rio, mesmo estando presos em presídios federais.
Portal Terra

O preso Márcio dos Santos Nepomuceno, conhecido como “Marcinho VP”, de 41 anos, é apontado pela Polícia do Rio de Janeiro como um dos líderes da facção criminosa “Comando Vermelho”, mesmo estando detido no Presídio Federal de Mossoró.

O fato foi descoberto através de uma investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que cumpriu 65 mandados de prisão nesta terça-feira (16), no Rio.

De acordo com o delegado Felipe Curi, da 27ªDP, “eles (os chefes do tráfico) atuam através de pessoas que estão fora da cadeia e algumas que estão no Complexo do Bangu. No presídio federal é através dos visitantes”.

As investigações tiveram início de análise de mensagens de texto recebidas por um celular. O aparelho foi apreendido durante uma operação no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, em 2014.

“A margem de lucro é muito grande. Essa operação revelou como funciona as engrenagens da maior facção criminosa do estado do Rio de Janeiro”, afirma o delegado.

A investigação também chegou até o nome de outro preso. Elias Pereira da Silva, conhecido como “Elias Maluco”, de 48 anos, está detido no Presídio de Catanduvas, no Paraná, e também é apontado pela Polícia de estar liderando facção criminosa do Rio.

“Marcinho VP” está preso desde 1996, por tráfico de drogas. Só pelo assassinato de dois traficantes, foi condenado a 36 anos de prisão.

“Elias Maluco” foi condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, em 2002, e tráfico de drogas no morro do Alemão, no Rio de Janeiro.

Fonte: Folha de São Paulo

O PORTAL MOSSORO HOJE entrou contato com o diretor do Presídio Federal de Mossoró, Ricardo Marques Sarto, que informou a reportagem que só quem podia falar sobre a notícia veiculada era a Assessoria do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEM). A Secretaria da unidade atentou ao telefone, porém a Assessoria, não atendeu a ligação. Estava com a linha ocupada.

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