Neste dia 30, o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, abre, às 8 horas, a segunda reunião do Tribunal do Júri Popular de Mossoró, em 2017, para a sociedade julgar a culpa do vendedor Manoel Bezerra Lima de Maria, na acusação de tentativa de homicídio contra Rummenigge Idalino da Silva, crime este ocorrido no Bar do Tico, que fica no Sítio Santa Fé, no dia 23 de janeiro de 2011.
Os trabalhos do Tribunal do Júri Popular, que conta com apoio da Polícia Militar, serviços de restaurante, mobilização de serventuários da Justiça e do Ministério Público Estadual, estão previstos para começaram às 7 horas, no salão do Tribunal do Júri no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, que fica na avenida principal do Conjunto Costa e Silva, zona lesta da cidade.
Consta na peça de acusação do Ministério Público Estadual que o réu tentou matar a vítima usando um revólver, efetuando vários tiros. A vítima, o acusado e as testemunhas Pedro Braz de Oliveira, Íris Bezerra Ima de Maria, Carlos Alberto Menezes de Melo, foram ouvidas no processo.
Segundo o Ministério Público Estadual, o acusado praticou o crime de tentativa de homicídio. O advogado de defesa, Diego Tobias, defende a tese de que não houve tentativa de homicídio e sim uma ação clara de legítima defesa.
Ainda conforme o advogado Diego Tobias, a vítima Rummenigge Idalino havia matado o irmão do réu (Lino Bezerra de Maria) e quase sempre o encarava na rua. Inclusive teria armado uma emboscada para matá-lo e não teria conseguido por pouco.
Já Manoel Bezerra só tem este caso como ficha criminal, é casado, tem três filhos e emprego fixo de vendedor há 17 anos.
Rummenigge Idalino da Silva faleceu de causas naturais no dia 28 de dezembro de 2012, ou seja, cerca de um ano depois de sofrer a tentativa de homicídio. Este julgamento deveria ter ocorrido no dia 12 de setembro de 2016, porém, terminou sendo transferido para ano.
Após os debates entre acusação e defesa, o juiz presidente do Tribunal do Júri convida os sete jurados à Sala Secreta e lá é definido se o réu merece ou não ser punido pelo crime. Uma vez decidido, o juiz prepara a sentença e faz a leitura no plenário. O julgamento está previsto de ser concluído ao meio-dia.