03 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:27
POLÍCIA
Da redação
30/05/2017 11:51
Atualizado
14/12/2018 08:30

Vendedor é absolvido pela sociedade do crime de tentativa de homicidio

Manoel Bezerra atirou várias vezes e não acertou fatalmente em Rummenigge Idalino, que teria matado o seu irmão Lino Bezerra e estava lhe ameaçando; Júri aconteceu na manhã desta terça, 30
O vendedor Manoel Bezerra Lima de Maria, de 48 anos, foi absolvido da acusação de tentativa de homicídio contra Rummeningge Idalino da Silva (já falecido), crime este ocorrido em janeiro de 2011, no Bar do Tico, na localidade de Santa Fé, zona rural de Mossoró/RN.

Ao ser absolvido pela sociedade, Manoel Bezerra terminou punido, judicialmente, pelo crime de lesão corpora. Vai ficar se apresentando a Justiça por 2 anos. O Tribunal do Júri Popular aconteceu na manhã desta terça-feira, 30, no Fórum Municipal de Mossoró.

No julgamento presidido pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, o promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro, havia denunciado o réu em plenário pelo crime de homicídio em sua forma tentada, com duas qualificadoras: vingança e sem chances de defesa da vítima.

Já o advogado de defesa disse que o réu não nega que deu os tiros na vítima, porém disse que foi em legítima defesa. Disse que Rummenigge havia matado o irmão do réu, que até então nunca havia se envolvido com problemas com a justiça. Era e é um homem trabalhador.

Expôs, com detalhes, que Manoel Bezerra, na busca por informações de quem teria matado o seu irmão Lino Bezerra, terminou sofrendo ameaças da vítima Rummenigge. Consta, inclusive, que Rummenigge havia armado uma emboscada contra ele e acertou outra pessoa.

Ainda conforme o advogado Diego Tobias, no dia do crime, Manoel Bezerra estava no bar do Tico quando chegou o acusado gestos e daí o réu passou a atirar, de forma atabalhoada, pois não tinha experiência de usar arma, não era criminoso, e errou os tiros.

Ainda conforme o advogado, ao ser abordado pela polícia, Manoel Bezerra sofreu tiros, que perdeu um rim e ficou um bom tempo hospitalizado. Enfatizou que diferentemente do seu cliente, a vítima antes de morrer praticava assaltos, homicídio e ameaçava outras pessoas.

Concluído os debates, no início da tarde, os jurados decidiram em Sala Secreta que o réu merecia ser absolvido do crime de tentativa de homicídio. Diante deste fato, restou o crime de lesão corporal, que o réu vai acertar com a justiça assinando o livro mensalmente.
 
Nesta quarta-feira, 31 de maio, os jurados voltam a se reunir, desta vez para julgar a culpa de Diego Bruno Figueira, de 28 anos, do assassinato de Denilson Alexandre Almeida de Sousa, conforme escrito pelo Ministério Público Estadual ABAIXO.

 

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