03 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:27
POLÍCIA
Da redação
30/05/2017 13:45
Atualizado
13/12/2018 17:14

Operador de empilhadeira no banco dos réus por vingar a morte do irmão

Vítima Denilson Alexandre havia participado do assassinato para roubar do irmão do réu Diego Bruno, no ano de 1999, e terminou sendo absolvido por falta de provas
O Tribunal do Júri Popular vai se reunir nesta quarta-feira, 31, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, para decidir se condena ou não o operador de empilhadeira Diego Bruno Filgueira, de 28 anos, pelo assassinato de Denilson Alexandre Almeida de Sousa, ocorrido às 14h40 do dia 19 de dezembro de 2010, no Assentamento Independência, zona rural de Mossoró.

Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual, Diego Bruno matou Denilson Alexandre a tiros porque este havia participado do assassinato para roubar do seu irmão, Francisco José Diogo Filgueira, no dia 14 de setembro de 1999, na companhia de Oseilton Rodrigues do Nascimento, Francisco Márcio Freitas Ribeiro e Emanuel Silva de Almeida.

Por este crime de assalto seguido de morte, o Ministério Público Estadual pediu que a Justiça condenasse apenas Oseilton Rodrigues do Nascimento e pediu a absolvição dos demais envolvidos, entre eles, Denilson Alexandre Almeida de Sousa.

O Ministério Público Estadual considerou que não havia provas no processo que os condenasse os três. Segundo relata, Oseilton Rodrigues foi quem, efetivamente, jogou uma bicicleta em cima da moto pilotada pela vítima (Francisco Diego), que caiu e terminou morrendo.

Passados 11 anos do caso, Diego Bruno e uma outra pessoa (não apontada no processo) fez uso de uma de fogo, para surpreender Denilson Alexandre, quando ele assistia um jogo de futebol, e matá-lo por vingança no dia 19 de dezembro de 2010. Ele chegou, sem qualquer discussão, efetuou quatro disparos, certeiros, matando a vítima no local.
 
Nesta quarta-feira, 31, o julgamento está previsto para começar às 8h, com o sorteio do Conselho de Sentença, que vai decidir se o condena ou não pelo crime.

A denúncia no plenário será feita pelo promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins, conhecido por ser técnico em suas atuações no Plenário do Tribunal do Júri.

Jánaa defesa do réu está inscrito o advogado João Saldanha da Silva. Os trabalhos devem ser concluídos no final da tarde, com o juiz presidente do Tribunal do Júri Popular, Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, fazendo a leitura da sentença do réu.
 

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário