Henrique Alves está preso por forma de preventiva da Justiça Federal na Academia da Polícia Militar
Ministério Público Federal aponta que o ex parlamentar e ex-ministro do governo Temer e Dilma recebeu propina de pelo menos quatro empresas em troca de influência pública em Bancos, tribunas de conta na Justiça
Após ser interrogado na Polícia Federal, o ex ministro e ex deputado federal por 44 anos Henrique Eduardo Alves foi levado para a prisão na Academia da Polícia Militar, em Natal.
Henrique Eduardo teve prisão preventiva decretada em função do fato de ter solicitado e recebido propina, segundo o Ministério Público Federal, de quatro empresas. Seus advogados estão atuando para tentar convencer a Justiça a solta-lo.
Entre as empresas que Henrique Eduardo Alves ofereceu sua influência política junto ao BNDES e também nos tribunais de contas e Pode Judiciário está a OAS.
A OAS foi quem construiu o Estádio Arena das Dunas, durante o Governo Rosalba Ciarlini, que também está implicada num processo de superfaturamento de quase meio bilhão de reais.
No processo, a Ministério Público Federal aponta que Henrique atuou no TCE para retardar as fiscalizações e, por estes "favor", recebeu R$ 3 milhões em propina.
O presidente do TCE, Gilberto Jales, rebate. Disse ao MOSSORÓ HOJE que quem fiscaliza e trata sobre recursos é o Tribunal de Contas da União e não o Tribunal de Contas do Estado.
Além de dele, também teve no mesmo processo prisão preventiva decretada pela Justiça Federal Eduardo Cosentino Cunha, Carlos Frederico Queiroz Batista da Silva, Erika Montenegro Nesi e Matheus Nesi Queiroz.
Ainda no mesmo processo, foram conduzidos para serem interrogados George Wilde Silva de Oliveira, Arturo Silveira Dias de Arruda Câmara, Raline Maria Costa Bezerra, José Eurico Alecrim Filho, João Gregório Júnior e Jaime Mariz de Faria Júnior.
Atuando juntamente com as demais pessoas citadas, principalmente Eduardo Cunha, que já está preso, Henrique Eduardo Alves teve outra preventiva decretada pela Justiça Federal.
Além de desvios de recursos em função da construção do Arena das Dunas, o Ministério Público Federal encontrou um esquema de corrupção dentro da Caixa Econômica Federal.