MOSSORÓ
Da redação
17/09/2017 08:00
Atualizado
14/12/2018 00:43
Obstetras da Maternidade Almeida Castro compartilham experiências em Belo Horizonte
Evento reúne mais de 60 profissionais de 21 maternidades que estão no Projeto Parto Adequado, do Ministério da Saúde e o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo
O Hospital Maternidade Almeida Castro firmou parceria com o Ministério da Saúde - Agência Nacional de Saúde Suplementar – e o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, para executar o programa Parto Adequado, através do Institute for Healthcare Improvement.
Mais de 60 representantes de 21 maternidades de todo o Brasil participaram do evento, que permitiu a troca de experiências e estimular o aperfeiçoamento do plano de trabalho das operadoras e dos hospitais. Do Rio Grande do Norte, só a Almeida Castro estava presente.
A execução do projeto Parto Adequado consiste na capacitação dos servidores da maternidade, com uma orientação central: desenvolver técnicas específicas com objetivo de reduzir o número de partos cesáreos e aumentar o número de pagos vaginais.
As primeiras capacitações já foram realizadas. Os servidores Maria Aldeiza, Edilene Torquato e Benedito Viana, estiveram em São Paulo, onde passaram por uma capacitação e repassaram os conhecimentos aos demais servidores na Maternidade Almeida Castro, em Mossoró.
Nesta primeira etapa, os cursos ofertados pelo programa Parto Adequado chegaram a praticamente todos os servidores da maternidade, que atualmente está com aproximadamente 500 servidores, divididos em vários setores.
Do dia 10 ao dia 14 deste mês, os médicos obstetras Luiz Dalama, Augusto Aguiar e o coordenador de enfermagem da Maternidade Almeida Castro, Benedito Viana, estiveram em Belo Horizonte, em nova fase de capacitação do programa Parto Adequado.
Nesta fase, os profissionais do Hospital Maternidade Almeida Castro vão conhecer as técnicas aplicadas com sucesso em outras maternidades do País e vão expor as técnicas que aplicam em Mossoró e estão dando certo. É um evento de compartilhamento de conhecimentos.
As novas técnicas adquiridas serão repassadas as equipes médicas do Hospital Maternidade Almeida Castro, que está em processo de restruturação e ampliação dos serviços por uma equipe de interventores judiciais (Larizza Queiroz, Benedito Viaja e Ivanise Feitosa).
A intervenção judicial aconteceu na Maternidade Almeida Castro quando esta instituição parou de funcionar no mês de agosto de 2014. Como havia muitas suspeitas de desvios de recursos públicos, as três instâncias da Justiça (do trabalho, estadual e federal) decretaram intervenção judicial, atendendo pedido das três instâncias do Ministério Público.
Mesmo em processo de restauração em andamento, a maternidade realizou, só este ano, 4.142 partos, uma média de 517/mês. Deste total, nasceram 641 bebês prematuros e 464 com baixo peso, todos precisaram de serviços especializados, em especial UTI neonatal, atenção do Berçário e também do método Canguru, que ajuda os bebês a ganhar peso perto dos pais.
Para atender a esta demanda regional de partos de alto risco, os interventores Benedito Viana, Larizza Queiroz e Ivanise Feitosa, com apoio da Prefeitura de Mossoró e do Governo do Estado e recursos do SUS, já instalaram 180 leitos na Maternidade Almeida Castro.
Destes 180 leitos, 50 são exclusivos para atendimento especializado para bebês que nascem prematuros e com baixo peso. São 20 leitos de UTI neonatal (17 ativos), 31 leitos de UTI neonatal intermediária, sendo que 13 de berçário e 18 de método canguru.
Paralelo à realização de 517 partos/mês/média estão sendo recuperados a estrutura física (atualmente está sendo reformando o Centro Obstétrico, Farmácia Central e Esterilização) e os equipamentos da maternidade. O próximo a ser recuperado é parte externa.
Mais de 60 representantes de 21 maternidades de todo o Brasil participaram do evento, que permitiu a troca de experiências e estimular o aperfeiçoamento do plano de trabalho das operadoras e dos hospitais. Do Rio Grande do Norte, só a Almeida Castro estava presente.
A execução do projeto Parto Adequado consiste na capacitação dos servidores da maternidade, com uma orientação central: desenvolver técnicas específicas com objetivo de reduzir o número de partos cesáreos e aumentar o número de pagos vaginais.
As primeiras capacitações já foram realizadas. Os servidores Maria Aldeiza, Edilene Torquato e Benedito Viana, estiveram em São Paulo, onde passaram por uma capacitação e repassaram os conhecimentos aos demais servidores na Maternidade Almeida Castro, em Mossoró.
Nesta primeira etapa, os cursos ofertados pelo programa Parto Adequado chegaram a praticamente todos os servidores da maternidade, que atualmente está com aproximadamente 500 servidores, divididos em vários setores.
Do dia 10 ao dia 14 deste mês, os médicos obstetras Luiz Dalama, Augusto Aguiar e o coordenador de enfermagem da Maternidade Almeida Castro, Benedito Viana, estiveram em Belo Horizonte, em nova fase de capacitação do programa Parto Adequado.
Nesta fase, os profissionais do Hospital Maternidade Almeida Castro vão conhecer as técnicas aplicadas com sucesso em outras maternidades do País e vão expor as técnicas que aplicam em Mossoró e estão dando certo. É um evento de compartilhamento de conhecimentos.
As novas técnicas adquiridas serão repassadas as equipes médicas do Hospital Maternidade Almeida Castro, que está em processo de restruturação e ampliação dos serviços por uma equipe de interventores judiciais (Larizza Queiroz, Benedito Viaja e Ivanise Feitosa).
Maternidade realiza média de 500 partos por mês
A intervenção judicial aconteceu na Maternidade Almeida Castro quando esta instituição parou de funcionar no mês de agosto de 2014. Como havia muitas suspeitas de desvios de recursos públicos, as três instâncias da Justiça (do trabalho, estadual e federal) decretaram intervenção judicial, atendendo pedido das três instâncias do Ministério Público.
Mesmo em processo de restauração em andamento, a maternidade realizou, só este ano, 4.142 partos, uma média de 517/mês. Deste total, nasceram 641 bebês prematuros e 464 com baixo peso, todos precisaram de serviços especializados, em especial UTI neonatal, atenção do Berçário e também do método Canguru, que ajuda os bebês a ganhar peso perto dos pais.
Para atender a esta demanda regional de partos de alto risco, os interventores Benedito Viana, Larizza Queiroz e Ivanise Feitosa, com apoio da Prefeitura de Mossoró e do Governo do Estado e recursos do SUS, já instalaram 180 leitos na Maternidade Almeida Castro.
Destes 180 leitos, 50 são exclusivos para atendimento especializado para bebês que nascem prematuros e com baixo peso. São 20 leitos de UTI neonatal (17 ativos), 31 leitos de UTI neonatal intermediária, sendo que 13 de berçário e 18 de método canguru.
Paralelo à realização de 517 partos/mês/média estão sendo recuperados a estrutura física (atualmente está sendo reformando o Centro Obstétrico, Farmácia Central e Esterilização) e os equipamentos da maternidade. O próximo a ser recuperado é parte externa.