ESTADO
Da redação
21/10/2017 17:26
Atualizado
13/12/2018 07:55
"Nossa principal crise é a água”, diz Tião Couto ao receber o título de cidadão areia branquense
Empresário reconhece que realmente existe o desemprego em função da saída das empresas prestadoras de serviços da Petrobras, no setor salineiro, mas que o abastecimento é a principal preocupação
O empresário Tião Couto disse neste sábado, 21, em Areia Branca, que o principal problema do Rio Grande Norte, no momento, não é a crise do sal, da Petrobras ou da fruticultura. Segundo ele, é o risco iminente de colapso no abastecimento das cidades.
Reconhece, no entanto, que realmente os salineiros tem problemas pontuais e que precisam resolver. Acrescentou também que com a redução dos investimentos da Petrobras na produção de petróleo em terra, gerou realmente desemprego na região.
Sobre a fruticultura, o empresário destaca que a crise não é tão acentuada quanto a falta de água, inclusive é a falta de água, até no subsolo, afeta diretamente o agronegócio, por exemplo, em Baraúna. Mas não é só isto. Vai além. Falta água para abastecimento humano nas cidades.
“Nossos mananciais de superfície estão todos secando e ninguém está se preocupando com isso”, diz Tião Couto acrescentando: “muitos pensam que nossa principal dificuldade é a crise no sal ou mesmo a queda dos investimentos da Petrobras na região ou retração na Fruticultura, eu digo que nossa principal crise é a água”.
O empresário lembra que os mananciais importantes como de Pau dos Ferros, Lucrécia, Patu, Caicó, Acari, entre vários outros, já estão sem água, e os maiores reservatórios do RN estão prestes a atingir o ponto morto. É o caso da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves.
Este reservatório armazena até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água. Abastece pelo menos 40 cidades e serve de fonte para irrigar uma área de aproximadamente 30 mil hectares. Os reservatórios de Umari (Upanema) e Santa Cruz (Apodi) também estão quase secos.
Mas não era para haver crise no abastecimento. Segundo o empresário Tião Couto, falta atenção do Estado. E cita o exemplo, a Adutora Santa Cruz-Mossoró, onde foram investidos mais de R$ 100 milhões durante o governo Rosalba Ciarlini e a obra não foi concluída até hoje.
“Eu vejo que o Governo gastou mais de R$ 100 milhões com a adutora de Apodi a Mossoró e esta obra está parada há anos. O dinheiro foi desperdiçado. Com este dinheiro dava para perfurar 30 poços profundos em toda essa região e garantiria abastecimento sem problema pelos próximos 60 anos”, destaca o empresário Tião Couto, em seu discurso.
Reconhece, no entanto, que realmente os salineiros tem problemas pontuais e que precisam resolver. Acrescentou também que com a redução dos investimentos da Petrobras na produção de petróleo em terra, gerou realmente desemprego na região.
Sobre a fruticultura, o empresário destaca que a crise não é tão acentuada quanto a falta de água, inclusive é a falta de água, até no subsolo, afeta diretamente o agronegócio, por exemplo, em Baraúna. Mas não é só isto. Vai além. Falta água para abastecimento humano nas cidades.
“Nossos mananciais de superfície estão todos secando e ninguém está se preocupando com isso”, diz Tião Couto acrescentando: “muitos pensam que nossa principal dificuldade é a crise no sal ou mesmo a queda dos investimentos da Petrobras na região ou retração na Fruticultura, eu digo que nossa principal crise é a água”.
O empresário lembra que os mananciais importantes como de Pau dos Ferros, Lucrécia, Patu, Caicó, Acari, entre vários outros, já estão sem água, e os maiores reservatórios do RN estão prestes a atingir o ponto morto. É o caso da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves.
Este reservatório armazena até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água. Abastece pelo menos 40 cidades e serve de fonte para irrigar uma área de aproximadamente 30 mil hectares. Os reservatórios de Umari (Upanema) e Santa Cruz (Apodi) também estão quase secos.
Mas não era para haver crise no abastecimento. Segundo o empresário Tião Couto, falta atenção do Estado. E cita o exemplo, a Adutora Santa Cruz-Mossoró, onde foram investidos mais de R$ 100 milhões durante o governo Rosalba Ciarlini e a obra não foi concluída até hoje.
“Eu vejo que o Governo gastou mais de R$ 100 milhões com a adutora de Apodi a Mossoró e esta obra está parada há anos. O dinheiro foi desperdiçado. Com este dinheiro dava para perfurar 30 poços profundos em toda essa região e garantiria abastecimento sem problema pelos próximos 60 anos”, destaca o empresário Tião Couto, em seu discurso.
