A polícia investiga se a dona de casa Leila Costa de Lima, de 44 anos, presa nesta quarta-feira, dia 1 de novembro, no abolição IV, em Mossoró, assumiu a propriedade dos 8 quilos de cocaina para proteger o filho Carlos Eduardo, que já está preso por tráfico de drogas.
Para delegado, a outra possibilidade investigada é de que após a prisão do filho Carlos Eduardo por tráfico de drogas, Leila Costa teria assumido o controle do tráfico. Neste caso, os indícios de que a mãe assumiu o comando de tráfico do filho são poucos.
Outra vertente investigada pela Divisão de Polícia do Oeste(DIVIPOE), é que a droga pertence a um traficante conhecido do Carlos Eduardo e que a Leila Costa estivesse guardando a droga em sua casa a pedido do filho. "São enigmais que vamos destrinchar", diz o delegado Renato Oliveira.
Um detalhe que o delegado chama atenção: é que mesmo que a droga seja de Carlos Eduardo, Leila Costa será enquadrada por tráfico de drogas do mesmo jeito. É que a punição é para quem transporta, guarda e vende. Na melhor das hipótese, ela estava guardando.
Após a apreensão da droga, a Leila Costa indicou a casa de um suspeito onde estaria a pessoa que supostamente deixou a bolsa com as drogas em sua casa. Neste casa, os policiais encontraram várias folhas de CNH e RG em branco.
Diante deste fato, o delegado investiga se o traficante Nelson Tavares da Silva, preso durante a madrugada desta quinta-feira, 2, tem relação com a droga. É que ele estava com RG e CNH falsos, num papel parecido com o que foi apreendido.
Nelson Tavares tem prisão preventiva decretada em Natal e duas em Currais Novos, as duas por tráfico de drogas. Ele estava dirigindo uma Fiat Toro, com placas e documentação de Juazeiro do Norte, no Estado do Ceará. Este veículo é clonado.
Ao final das investigações, queremos deixar estes fatos todos esclarecidos, ressalta o delegado Renato Oliveira.