18 MAI 2024 | ATUALIZADO 13:39
MOSSORÓ
Da redação
26/12/2017 13:15
Atualizado
13/12/2018 09:36

Preço do combustível e atuação de clandestinos geram aumento da tarifa de ônibus para R$ 3,30

A explicação é do diretor da Cidade do Sol, Waldemar Araújo. Novo valor entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2018.
Arquivo Mossoró Hoje
A partir de 1º de janeiro de 2018, os usuários do transporte coletivo de Mossoró passarão a pagar R$ 3,30 pela passagem de ônibus. O aumento de R$0,35 foi autorizado pelo Decreto nº 5165, publicado no Jornal Oficial de Mossoró, na última sexta-feira, 22.

O diretor da Cidade do Sol, Waldemar Araújo, explica que o aumento do combustível e dos salários dos funcionários que fazem o transporte público na cidade e a atuação dos transportes clandestinos são os principais motivos que levaram ao aumento da tarifa.

O aumento com gastos com lubrificantes e pneus, por exemplo, também são citados pelo diretor. “Esse aumento deveria ter ocorrido em maio deste ano, ou seja, já são sete meses adiando”, afirmou.

Um ponto grave, citado pelo diretor da Cidade do Sol, é a quantidade de transporte ilegal atuando na cidade, como é o caso de táxi e mototáxi clandestinos. “Esses meios ilegais acabaram retirando os passageiros do ônibus, gerando a perda para a empresa”, disse.

Waldemar Araújo enfatizou que o valor de R$ 4,20 seria o ideal para compensar os prejuízos. Mas, se torna inaceitável para o usuário da cidade.

Em Mossoró, cerca de 40% dos usuários são beneficiários da gratuidade – ou seja, estudantes e idosos, que por lei recebem o benefício (estudante tem direito a pagar metade da tarifa).

Para Waldemar, apesar da taxa de gratuidade ser o dobro da média registrada no país, que é de 20%, esse não é problema.
“O problema é o transporte ilegal, por isso, é necessário o combate à ilegalidade para, em seguida, recuperar os passageiros”, explicou o diretor.

Atualmente, Mossoró conta com 26 ônibus atuando em todas as regiões da cidade. “Para aumentar a frota é preciso aumentar a demanda de passageiros”, disse.

Segundo o diretor, o mau estado de algumas ruas também prejudica a manutenção dos ônibus. Ele explica que os bairros com mais problemas no calçamento são o Vingt Rosado, Santa Delmira e Redenção.
 
 

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