26 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:24
MOSSORÓ
Da redação
13/07/2015 10:24
Atualizado
14/12/2018 07:27

Oficiais de Justiça temem surto de tuberculose na Cadeia Pública de Mossoró

De acordo com Éverson, que esteve na unidade na última sexta-feira (10), há um grande número de infectados. A diretora da unidade nega.
Cedida

A diretora da Cadeia Pública de Mossoró, Aurivaneide Lourenço, negou a possibilidade de surto de tuberculose na unidade. A justificativa é relacionada à casos da doença já registrados em detentos do presídio.

Segundo Aurivaneide, “é comum ter estes casos em presídios. Mas, um surto, não procede”.

A declaração da diretora vai de encontro ao que foi relatado ao MOSSORÓ HOJE pelo oficial de Justiça Éverson de Souza.

De acordo com Éverson, que esteve na unidade na última sexta-feira (10), há um grande número de infectados.

“Tem presos que estão contaminados com contato com outros. Inclusive, os agentes estão trabalhando usando máscaras para se proteger”, detalhou o oficial.

Por telefone, Aurivaneide admitiu que foram notificados dois casos há dois meses atrás, mas que os detentos foram isolados, tratados e estão curados.

“Aqui tem quase 300 presos. Até agora foram dois casos de tuberculose comprovados. Não considero um surto”, explicou.

Éverson contou à reportagem que irá informar o juiz, nesta terça-feira (14) para que a Justiça tome as providências.  

A tuberculose no geral é causada por uma infecção por Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose.

A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão.

Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da tuberculose.

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