O ex governador Fernando Freire, do PMDB, deve chegar ao Rio Grande do Norte no início da tarde (21h30) desta segunda-feira, 27. Está sendo conduzido preso por dois delegados do Rio Grande do Norte do Rio de Janeiro, onde foi preso, para o Quartel Geral da Polícia Militar do RN.
Freire é condenado a mais de 133 anos de prisão em 4 processos por desvios de recursos públicos quando governou o Rio Grande do Norte no período de 2001 e 2002. Além de desvios, ele também foi condenado por envolvimento na “Máfia dos Combustíveis”.
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Condenado a 133 anos de prisão, ex governador do RN é preso em Copacabana
Fernando Freire era vice-governador no segundo governo de Garibaldi Alves Filho, que se afastou do cargo. Ao assumir, Fernando Freire teria rachado politicamente com o comando estadual do PMDB no RN e passando a governar com outras alianças políticas.
Em 2002, Vilma de Faria ganhou as eleições e assumiu o governo do RN no dia 1 de janeiro de 2003. Os processos contra Fernando Freire tramitaram no Ministério Estadual e também na Polícia, no caso da Operação para combater a máfia dos combustíveis.
Apesar de intimado para acompanhar as audiências, os processos quando estavam ficando prontos para serem julgados, Fernando Freire não foi mais encontrado pelos oficiais de Justiça. Diante do quadro de fuga, os promotores pediram a prisão preventiva e a justiça aceitou.
A Justiça aceitou o pedido e decretou a prisão preventiva em 4 processos que teve sentença condenatória contra Fernando Freire. As determinações judiciais foram cumpridas neste sábado no Rio de Janeiro, quando Fernando Freire passeava com o filho em Copacabana.
No Rio Grande do Norte, a Justiça decidiu por deixa-lo aguardando posterior decisão judicial no Quartel Geral da PM, que fica na rua Rodrigues Alves, no bairro do Tirol.
INFORMAÇÕES
Um coletiva de imprensa detalhando o caso será realizada às 14:30h, na sede da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Seded), no Centro Administrativo, e contará com a presença da secretária Kalina Leite e do procurador geral de justiça, Rinaldo Reis.