Hoje é uma data emblemática para a história, sobretudo no Nordeste e, em especial, para Mossoró. No dia 28 de julho de 1938,
#Lampião e sua companheira
#MariaBonita foram capturados e mortos pela polícia, em Poço Redondo, no sertão de Sergipe, ambos tiveram suas cabeças decepadas e expostas ao público para servir de exemplo. Além dele, também morreram outros
#cangaceiros.
Lampião começou a liderar um bando de cangaceiros em 1922 e, a partir daí, passou a viver de saques a fazendas e doações forçadas de comerciantes. Por conta dos seus atos, era procurado pela polícia. Mossoró enaltece a sua resistência a Lampião e seu bando com festas e espetáculo teatral que reconta a luta dos mossoroenses contra os cangaceiros.
Segundo José Fortes, em texto publicado em 2011 no jornal piauiense Meio Norte, não se sabe ao certo quem traiu o bando. Entretanto, naquele lugar mais seguro, foi pego totalmente desprevenido. Quando os policiais do Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva abriram fogo com metralhadoras portáteis, os cangaceiros não puderam empreender qualquer tentativa viável de defesa.
O ataque durou uns vinte minutos e poucos conseguiram escapar ao cerco e à morte. Dos trinta e quatro cangaceiros presentes, onze morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer. Logo em seguida, Maria Bonita foi gravemente ferida. Alguns cangaceiros, transtornados pela morte inesperada do seu líder, conseguiram escapar. Bastante eufóricos com a vitória, os policiais apreenderam os bens e mutilaram os mortos. Apreenderam todo o dinheiro, o ouro e as joias.