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SAÚDE
Da redação
05/08/2015 07:22
Atualizado
13/12/2018 04:46

?Nossa luta é em defesa da universidade ?, diz professor da Ufersa

Manifestação comemorava os dez anos da Universidade Federal Rural do Semiárido e protestava contra os cortes abusivos na Educação, promovidos pelo Governo Federal.

Estudantes, professores e servidores federais interditaram parcialmente na manhã desta quarta-feira (05), a rodovia federal BR – 110, em frente ao campus universitário da Ufersa em Mossoró.

A manifestação comemorava os dez anos da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e protestava contra os cortes abusivos na Educação, promovidos pelo Governo Federal.

 “A ideia do ato é marcar esta data da transformação da ESAM em Ufersa, no sentido da ampliação, da quantidade de cursos e de estudantes. É uma bandeira histórica nossa, do movimento docente. Mas o ato também é uma crítica a esse processo de expansão, por que ele acontece de forma desestruturante, ou seja, ao mesmo tempo que cria os cursos, não dá condições aos cursos funcionarem de forma que atenda aos objetivos do curso”, informou o professor e sindicalista, Joaquim Pinheiro.



Com faixas, bandeiras e palavras de ordem, os manifestantes tomaram parcialmente à rodovia federal que corta o campus da universidade. Eles querem atenção do governo para a precarização da Educação Pública.

“A precarização da Educação Pública vem se aprofundando com os cortes que o Governo Federal está fazendo nas universidades públicas federais, que é um dos pontos principais da greve e que nós queremos marcar o ato com isso. Por isso que estamos dizendo: E agora, Ufersa? A nossa luta é em torno da defesa da universidade pública”, explicou Joaquim.

O ato público teve início por volta das 7h, com um café da manhã, e contou com o apoio dos servidores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).

A GREVE

Segundo o professor Joaquim Pinheiro, presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (ADUFERSA), a greve dos professores e servidores da universidade, que já dura 69 dias, deve continuar por tempo indeterminado.

“A greve continua até que o governo apresente uma proposta que consiga dialogar com a nossa pauta de reivindicações. As negociações andam devagar”, concluiu o sindicalista.

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