17 NOV 2024 | ATUALIZADO 22:27
ECONOMIA
Da redação
07/11/2018 11:24
Atualizado
12/12/2018 18:30

Transações bancárias feitas por celular aumentam no país, diz BC

Já as transações realizadas em canais presenciais – agências e postos, caixas de autoatendimento e correspondentes bancários – diminuíram em 5% de 2015 a 2016 e voltaram a crescer 7% de 2016 a 2017

O número de canais de atendimento físico dos bancos vem se reduzindo, enquanto o acesso a serviços financeiros por meio remoto, como por celular, cresce significativamente. É o que aponta o Relatório de Cidadania Financeira divulgado hoje (7) pelo Banco Central (BC). As transações por aplicativos, internet banking e call centers registraram expansão significativa – de 20%, de 2015 a 2016, e de 21%, de 2016 a 2017 – e representam 66% do total das transações realizadas (remotas e presenciais).

Já as transações realizadas em canais presenciais – agências e postos, caixas de autoatendimento e correspondentes bancários – diminuíram em 5% de 2015 a 2016 e voltaram a crescer 7% de 2016 a 2017.

Embora as transações nos canais digitais estejam aumentando velozmente, os canais de atendimento físico ainda são responsáveis por grande parte dessas operações (dados de 2017), com destaque para os correspondentes bancários (28%), que perdem apenas para as transações em internet banking (36%) e ficam acima das efetuadas por meio de celular (14%), de acordo com o Banco Central.

Pontos de atendimento

Segundo o relatório, em 2017, os pontos físicos de atendimento eram, no total, 257.570, contra 277.982 em 2015. “Existe um movimento de redução também no número de correspondentes desde 2014, com uma queda de cerca de 10% no total de pontos no período (209.938 em 2014, contra 189.002 em 2017)”, diz o relatório.

Acesso aos bancos

Em 2017, mais de 140 milhões de pessoas mantinham algum relacionamento bancário, como contas de depósitos à vista (conhecidas popularmente como contas-correntes), contas de depósitos de poupança e contas-correntes de depósitos para investimento. Esse número corresponde a 86,5% das pessoas com mais de 15 anos.

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