25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
NACIONAL
AGÊNCIA O GLOBO
19/12/2018 18:17
Atualizado
19/12/2018 18:18

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro não comparece no MP para depor sobre R$ 1,2 milhão

Segundo o MP-RJ, sua defesa alegou que o PM teve "inesperada crise de saúde" nesta quarta-feira. O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, afirmou, ao entrar na sede do MP, que o ex-assessor não havia comparecido
Fabrício Queiroz com Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo em um churrasco
Reprodução

O policial militar Fabrício Queiroz , ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), não compareceu ao depoimentomarcado no Ministério Público do Rio (MP-RJ). Tratado como investigado, ele era esperado às 14h pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim) da Procuradoria-Geral de Justiça sobre as movimentações financeiras atípicas identicadas em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O depoimento foi adiado para a próxima sexta-feira, dia 21, às 14h.

Segundo o MP-RJ, sua defesa alegou que o PM teve "inesperada crise de saúde" nesta quarta-feira. O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, afirmou, ao entrar na sede do MP, que o ex-assessor não havia comparecido.

- Ele não veio - limitou-se a dizer, sem responder a nenhuma outra pergunta..

Em nota, o MP-RJ confirmou o adiamento do depoimento de Queiroz. Segundo o órgão, "os advogados de defesa de Fabrício comunicaram, no início da tarde desta quinta-feira, que não tiveram tempo hábil para analisar os autos da investigação e relataram que seu cliente teve “inesperada crise de saúde” e estaria em atendimento para a realização de exames médicos de urgência, acompanhado de sua família. Em razão disso, o advogado solicitou o adiamento das oitivas e requereu cópia dos autos da investigação".  

De acordo com relatório do Coaf anexado às investigações Furna da Onça, Fabrício Queiroz teve movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro e 2017. As transações não configuram ilícitos por si só. A expectativa é que o ex-assessor explique ao MP a movimentação apontada pelo Coaf.


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