Escolhida por Bolsonaro para chefiar a pasta de Mulheres, Família e Direitos Humanos, a pastora Damares Alves convidou lideranças LGBTI+ para uma reunião realizada nesta quinta (20), no escritório de transição do governo em Brasilia, que durou pouco mais de três horas.
O grupo convidado apresentou um documento de 18 páginas com reinvindicações específicas com questões de direitos humanos para a população LGBTI+ e o fortalecimento do “Disque 100”, número para denúncias de violações dos direitos humanos.
Entre os principais pontos assegurados pela futura ministra está o direito ao casamento homoafetivo, dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2013 através da resolução n° 175, será mantido, um dos motivos de preocupação dos movimentos quanto ao governo Bolsonaro.
“Dialogar com pessoas que pensam como a gente é fácil, agora será mais complexo e teremos que ter habilidade intelectual de dialogar com pessoas que pensam diferente”, reiterou Toni Reis, diretor presidente da Aliança Nacional LGBTI+.
A reunião também foi marcada pelo comprometimento da futura ministra com a realização de campanhas visando à redução da homofobia e intolerância, bem como os assassinatos motivados pelo preconceito.