29 ABR 2024 | ATUALIZADO 10:00
ESTADO
DA REDAÇÃO
31/01/2019 16:48
Atualizado
31/01/2019 16:53

Culinária típica, Ginga com Tapioca vira patrimônio imaterial do RN

O prato é feito basicamente da combinação da tapioca, feita da goma de mandioca e coco, com a ginga - um pequeno peixe frito em óleo com azeite de dendê, espetado e colocado como recheio da tapioca
A governadora do estado, Fátima Bezerra (PT) sancionou uma lei que considera como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio Grande do Norte a Ginga com Tapioca - um prato típico da capital potiguar
Canindé Soares

A governadora do estado, Fátima Bezerra (PT) sancionou uma lei que considera como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio Grande do Norte a Ginga com Tapioca - um prato típico da capital potiguar. A sanção foi publicada nesta quinta-feira (31) no Diário Oficial do Estado.

O prato é feito basicamente da combinação da tapioca, feita da goma de mandioca e coco, com a ginga - um pequeno peixe frito em óleo com azeite de dendê, espetado e colocado como recheio da tapioca.

A iguaria é encontrada e apreciada principalmente nas praias da capital potiguar. Tradicionalmente, a origem do prato é atribuída a pescadores da praia da Redinha, na Zona Norte da capital.

Segundo Ivanize Januário, que vende o produto, a ginga com tapioca foi criada pelo pai dela, há mais de 50 anos, aproveitando os peixes pequenos que vêm na rede de arrasto dos pescadores, geralmente descartados.

Na Assembleia Legislativa, o projeto de tornar o prato patrimônio imaterial do estado foi da deputada Márcia Maia (PSDB). O prato já é considerado patrimônio imaterial de Natal desde 2016.

Uma pesquisa realizada em 2013 por estudantes de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), apontou que o prato tem entre 500 e 600 calorias.

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