26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:23
POLÍTICA
AGÊNCIA O GLOBO
18/03/2019 16:10
Atualizado
18/03/2019 16:27

Brasil dispensa visto para turistas dos EUA, que não farão o mesmo

A medida é unilateral, sem previsão de reciprocidade como é habitual nesses casos, e valerá apenas para a vinda de cidadãos de quatro países. A mudança já havia sido definida por um grupo de trabalho temático sobre turismo
O decreto do presidente Jair Bolsonaro que dispensa visto de entrada no Brasil para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália foipublicado em edição extra do Diário Oficial da União nesta segunda-feira
Agência O Globo

O decreto do presidente Jair Bolsonaro que dispensa visto de entrada no Brasil para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália foipublicado em edição extra do Diário Oficial da União nesta segunda-feira. A medida entra em vigor a partir do dia 17 de junho. A medida foi preparada para coincidir com a visita oficial de Bolsonaro aos Estados Unidos.

De acordo com o texto, os turistas dos quatro países poderão permanecer no Brasil por um prazo de 90 dias, prorrogável por igual período, desde que não ultrapasse 180 dias em um ano. O decreto é assinado também pelos ministros Sergio Moro (Justiça), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Marcelo Álvaro Antônio ( Turismo).

A medida é unilateral, sem previsão de reciprocidade como é habitual nesses casos, e valerá apenas para a vinda de cidadãos destes quatro países. A mudança já havia sido definida por um grupo de trabalho temático sobre turismo durante a transição governamental, entre o início de novembro e o fim de dezembro do ano passado. Os mesmos países escolhidos pelo governo Bolsonaro já haviam sido isentos da necessidade de visto para a Olimpíada Rio-2016, temporariamente.

Um documento produzido pelo gabinete do chanceler Ernesto Araújo contendo propostas de medidas para os 100 primeiros dias de governo apontava que Estados Unidos e Canadá deveriam ter isenção de vistos por emitirem "grande volume de turistas".

A reportagem do GLOBO ouviu de um integrante do Ministério do Turismo que um dos motivos para a decisão foi o diagnóstico de que a indústria hoteleira do país está ociosa.


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