01 MAI 2024 | ATUALIZADO 16:59
POLÍCIA
CEZAR ALVES, DA REDAÇÃO
20/03/2019 09:31
Atualizado
20/03/2019 15:47

Júri Popular condena acusado de tráfico a 12 anos de prisão por homicídio

Promotor de Justiça defendeu tese de homicídio qualificado e o advogado pediu os sete jurados que absolvesse o cliente dele, alegando legítima defesa
O Tribunal do Júri Popular condenou a 12 anos de prisão nesta terça-feira, 19, Saulo Fernandes de Oliveira, por ter matado Fernandes Bezerra da Silva, o Mamosa, no dia 26 de setembro de 2017, no bairro Estrada da Raiz
SUPERTV HD

O Tribunal do Júri Popular condenou a 12 anos de prisão nesta terça-feira, 19, Saulo Fernandes de Oliveira, por ter matado Fernandes Bezerra da Silva, o Mamosa, no dia 26 de setembro de 2017, no bairro Estrada da Raiz, zona norte da cidade de Mossoró-RN.

O crime foi destaque em vários veículos de comunicação, inclusive TVs, por ter sido gravado em vídeo, e divulgado massivamente nas redes sociais. No vídeo, Saulo age com extrema frieza em matar o inimigo, que já estava caído ao solo.

O fato aconteceu nas imediações de um depósito no bairro Estrada da Raiz. O Gordinho, como é mais conhecido, primeiro efetuou disparos e saiu rapidamente do local, porém a vítima ficou se mexendo e ele voltou, na frente de várias pessoas, e terminou de executar a vítima.

O caso foi investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa de Mossoró, que conseguiu juntar elementos para atribuir ao gordinho a responsabilidade pelo crime. Diante dos fatos apurados, a Justiça decretou a prisão preventiva do então suspeito.

Preso, o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros pronunciou o caso para julgamento, que aconteceu nesta terça-feira, 19, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins.

Os trabalhos começaram de 8h30, tendo o juiz presidente dos trabalhos Vagnos Kelly aberto os trabalhos sorteando os sete membros da sociedade para compor o Conselho de Sentença.

Em seu depoimento, Gordinho não nega o crime. Confessa. Explica que matou Mamosa para não morrer, pois, segundo ele, estava sendo ameaçado de morte.


O promotor Italo Moreira Martins defendeu tese de homicídio qualificado. O advogado de defesa Otoniel Maia Junior pediu absolvição do cliente alegando legítima defesa.

Concluído os trabalhos, por volta de meio dia, o Conselho se Sentença decidiu por condenar o réu nos termos propostos pelo promotor de Justiça Italo Moreira Martins.

Diante do que foi decidido, o juiz Vagnos Kelly aplicou pena de 12 anos de prisão inicialmente em regime fechado. O réu já responde processo pro tráfico de drogas.

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