19 MAR 2024 | ATUALIZADO 22:55
SAÚDE
25/03/2019 10:15
Atualizado
08/04/2019 12:49

Infectologista alerta que virais pode evoluir para cirrose ou câncer

“É importante que o paciente seja diagnosticado para que haja um tratamento adequado e o quadro não evolua para cirrose ou câncer”, alerta o infectologista Igor Thiago, da Rede Hapvida Saúde
Infectologista Igor Thiago disse que a vacina na fase inicial é uma forte aliada no combate à doença

As hepatites virais são inflamações no fígado que muitas vezes passam despercebidas pelo paciente por serem assintomáticas. Várias pessoas são infectadas pelo vírus e não sabem. No Brasil, as mais comuns são conhecidas por A, B e C, para algumas delas existem vacinas disponíveis na rede pública de saúde.

Os casos de hepatite A são transmitidos pela água e alimentos, já a B é mais comum na adolescência, período no qual o indivíduo inicia a vida sexual. Usuários de drogas injetáveis, pessoas submetidas ao uso de material cirúrgico contaminado e não descartáveis, lâminas de barbear ou alicates compartilhados têm maior risco de ter o tipo C da doença.

De acordo com o infectologista, Igor Thiago, da rede Hapvida Saúde, o diagnóstico é rápido. Geralmente as clínicas e postos de atendimento fornecem o resultado do exame em poucas horas. “É importante que o paciente seja diagnosticado para que haja um tratamento adequado e o quadro não evolua para cirrose ou câncer”, alerta o especialista.

Ainda segundo o médico, a vacina na fase inicial é uma das aliadas contra à doença. “Apesar das campanhas, há uma resistência dos pais em imunizar os filhos, e isso é fundamental no combate ao vírus”. Até 2030 o Ministério da Saúde quer eliminar a hepatite C no Brasil.


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