25 NOV 2024 | ATUALIZADO 11:42
ESTADO
DA REDAÇÃO
30/04/2019 10:17
Atualizado
02/05/2019 06:59

Petrorecôncavo deve usar mão de obra de Mossoró em campos adquiridos na região

O diretor-presidente da empresa, Marcelo Magalhães, se comprometeu a contratar mão de obra, essencialmente, local para trabalhar nos 34 campos adquiridos da Petrobrás. A empresa foi a vencedora do processo de cessão de participação em campos terrestres no Rio Grande do Norte.
O compromisso firmado deverá gerar emprego e renda para a população de Mossoró.
FOTO: GETÚLIO MOURA

Em conversa com a Senador Jean Paul Prates, na manhã desta terça-feira (30), o diretor-presidente da empresa Petrorecôncavo, Marcelo Magalhães, se comprometeu a utilizar mão de obra, essencialmente, de Mossoró para atuar nos seus novos campos, recentemente adquiridos na cidade.

A empresa foi a ganhadora do processo de cessão de 34 campos da bacia potiguar, realizado pela Petrobrás. O anúncio da conclusão do processo foi feito em comunicado oficial, no dia 26 de abril.

Marcelo Magalhães irá se reunir com a Governadora Fátima Bezerra na próxima segunda-feira (6), onde deve ratificar seu compromissão na geração de emprego para o Rio Grande do Norte.

"Mais uma boa notícia para Mossoró. Os campos adquiridos pela Petrorecôncavo produzem hoje cerca de 6 mil barris por dia e o importante dessa movimentação é que o presidente dessa empresa, que atua no setor do petróleo desde o final dos anos 90, está consciente sobre a situação de Mossoró. Nós conversamos esta manhã e esse foi o compromisso assumido pela empresa, de contratar pessoas de Mossoró", explicou o senador Jean Paul Prates.


A Petrorecôncavo adquiriu os 34 campos pelo valor de 384,2 milhões de dólares a serem pagos em três parcelas, sendo a primeira de 28,8 milhões dólares pagos no dia 26.

A segunda parcela no valor de 293,9 milhões de dólares deve ser quintada na data do fechamento do negócio, sem considerar os ajustes devidos ao longo do processo.

Já a terceira parcela a ser paga é de 61,5 milhões de dólares como eam-out vinculado à aprovação pela ANP da extensão do prazo contratual de 10 das 34 concessões.

Observação

"Este fato nada tem a ver com privatização da Petrobras. Trata-se de um processo iniciado em 1999 em que a Petrobras gradualmente ajudaria a fome tara empresas locais para sucedê-la na operação de campos menores e marginalmente Econômicos para ela. O processo foi distorcido erradamente para virar mera venda de ativos. O ÚNICO caso bem sucedido, que respeitou a ideia inicial de fomentar empresas locais, foi justamente o da Petroreconcavo, na Bahia, no final dos anos 90. São, portanto, coisas bem distintas."

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