11 MAI 2024 | ATUALIZADO 21:00
NACIONAL
AGÊNCIA O GLOBO
22/05/2019 15:45
Atualizado
22/05/2019 15:46

Ministro da Educação defende cobrança de cursos de pós-graduação em universidades públicas

"Acho que se a gente focar, por exemplo, na cobrança de pós-graduação, porque daí você não tem que discordar. Tá lá o bonitão com diploma de advogado querendo fazer um mestrado. Aí você tem condição de pagar.", afirmou Weintraub.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub,defendeu que universidades cobrem por cursos de pós-graduação . Mestrados e doutorados
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub,defendeu que universidades cobrem por cursos de pós-graduação . Mestrados e doutorados, hoje, não podem ser cobrados. A exceção é apenas para especializações lato sensu.

Para o ministro, a cobrança poderia aumentar a receita das instituições e valeriam para cursos com viés de mercado. Ele voltou a se manifestar de forma contrária ao pagamento na graduação, mas deixou em aberto a possibilidade para o futuro:

- Acho que se a gente focar, por exemplo, na cobrança de pós-graduação, porque daí você não tem que discordar. Tá lá o bonitão com diploma de advogado querendo fazer um mestrado. Aí você tem condição de pagar. O aluno de graduação, acho que não, esse a gente poderia postergar - afirmou Weintraub.

O ministro afirmou que a cobrança deveria ser possível para determinados cursos:

- Não é para toda a pós-graduação, mas para algumas que têm visão de mercado, a gente aí poderia cobrar.

Weintraub descartou cobrar dos alunos de graduação por, entre outras razões, considerar que não haveria "custo-retorno" para as universidades. Segundo ele, seria uma "energia gigantesca" para aprovar a medida, sem grande haver benefícios em termos de receita:

- Sou contra cobrar do aluno de graduação também numa análise de custo-retorno. A gente vai gastar uma eneregia gigantesca para pouca receita que a gente vai pegar de poucos alunos que são de famílias ricas e vão pagar. Às vezes, o aluno é de família rica mas o pai é desnaturado também.


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